São Paulo, sexta-feira, 21 de outubro de 2011

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Sócio diz que Brasil relaciona luxo com caro

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Não é apenas a Acaju do Brasil que investe na importação do sotaque francês na moda nacional.
Marcas como Lanvin e Balmain anunciaram a abertura de lojas em São Paulo e, mais recentemente, Paul and Joe e Antik Batik chegaram ao país por meio de Maria Eugênia.
"A Europa está em crise, e o Brasil é uma alternativa para que as grifes sobrevivam. Porém essa boa fase alardeada diz respeito à economia interna. Para quem vem de fora, não é tão simples assim", diz Dimitri Mussard.
Ele cita o fracasso nas negociações da empresa com a grife de luxo Yves Saint Laurent. A agência queria trazer a linha de acessórios da marca, mas ela não quis se adaptar ao formato da Acaju.
"Se uma grife não baixa o preço para a venda em multimarcas, é engolida pelos impostos, e os preços ficam impraticáveis", diz Mussard.
Por isso, ele acha que "marcas de design com preços acessíveis" têm boas chances de agradar. "O problema é que, no Brasil, costuma-se achar que luxo está relacionado a preços altos. Luxo é qualidade, identificação pessoal."


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