São Paulo, segunda-feira, 21 de novembro de 2005

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FILMES

Receita para um Desastre
Record, 14h.
 
(Recipe for Disaster). EUA, 2003, 88 min. Direção: Harvey Frost. Copm John Larroquette, Melissa Peterman, Lesley Ann Warren. No dia da inauguração de seu restaurante, pais têm de correr atrás do alvará, deixando suas crianças como responsáveis pelo estabelecimento. Não se pode dizer que o desastre que se segue era imprevisível. Comédia catástrofe feita para TV.

Olha Quem Está Falando Agora
Globo, 15h40.
 
(Look Who's Talking Now). EUA, 1993, 95 min. Direção: Tom Ropelewski. Com John Travolta, Kirstie Allen. No filme anterior, "Olha Quem Está Falando", um encontro amoroso justificava a trama, além do bebê falante. Agora quem fala são cachorros, e o casal está casado. Nada a ver.

Sinais
Globo, 22h25.
   
(Signs). EUA, 2002, 106 min. Direção: M. Night Shyamalan. Com Mel Gibson, Joaquin Phoenix, Abigail Breslin. Os misteriosos sinais que aparecem na propriedade do pastor Mel Gibson levam a crer que não estamos sós no universo. Mas o que isso significa para um homem de fé? Entre a hipótese de uma invasão alienígena e a metafísica, o filme patina um tanto e rende menos do que outros do mesmo realizador. Mas interessa, mesmo assim, muito mais do que a média dos filmes exibidos pela emissora. Inédito.

Por que Tem que Ser Assim?
SBT, 2h50.
    
(The Heart Is a Lonely Hunter). EUA, 1968, 123 min. Direção: Robert Ellis Miller. Com Alan Arkin, Sondra Locke, Stacy Keach. Embora surdo-mudo, John Singer (Arkin) saberá se comunicar com o mundo, em especial com um jovem adolescente. Drama muito forte de Miller.

Intercine
Globo, 2h25.

Para abrir a semana desta sessão dita interativa, foi escolhido o brasileiro "As Aventuras de um Paraíba" (1982), com direção de Marco Altberg e, no elenco, Caique Ferreira e Claudia Ohana. Para votar no primeiro filme, liga-se 0800.70.9011; o número para votar no segundo filme é 0800.70.9012 (o que vale para toda a semana). (IA)

O espetáculo óbvio de Lyne

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

A carreira de Adrian Lyne devia valer como prova de que uma história e um bom filme são coisas diversas. "Lolita" é um exemplo exorbitante por causa da comparação possível com a versão de Stanley Kubrick.
"Atração Fatal" (Universal, 21h e 2h30) não fica atrás. Um sujeito é fisgado por uma mulher interessante. Mas a história entre os dois não é, ou não devia ser, nada de mais, inclusive porque ele é casado e muito resolvido com isso. Mas quem disse que a mulher interessante (Glenn Close) aceita levar um fora? Ela se revela uma psicopata completa, infatigável, insaciável.
Boa história, sem dúvida, e também um bom roteiro, de que Lyne ora extrai apenas o óbvio, ora explora como "grand guignol". Ou, em suma, pega personagens plausíveis e os transforma em mero espetáculo.


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