São Paulo, sexta-feira, 21 de dezembro de 2001

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MÚSICA

Onda de festas de fim de tarde abre mercado de CDs eletrônicos calminhos; coletâneas são populares na Europa

"Café del Mar" é primeira série de chill-out nacional

DA REPORTAGEM LOCAL

A onda de festas de fim de tarde já começa a render subprodutos. São os CDs de coletâneas de músicas para chill-out.
A Universal acaba de lançar no Brasil, em momento oportuno, quatro CDs do Café del Mar, bar no balneário de Ibiza, na Espanha, um dos responsáveis por ter cunhado o termo chill-out.
São os volumes 5, 6, 7 e 8, com a trilha sonora do bar. Se você busca CD para bombar em festa, pode virar a página.
Aqui, mesmo artistas como Moby, que fazem música para pista, são remixados para criar clima de fim de tarde com ressaca.
Até o volume seis, os discos do Café del Mar eram remixados pelo DJ José Padilla, nome que acabou tornando-se sinônimo de chill-out. Após a saída de Padilla, quem edita as coletâneas é o atual residente do bar, Bruno Leprete. O DJ estará no Brasil em 1º de janeiro, tocando em Salvador ao lado de Daniela Mercury.

Ouro em pó
Os CDs do Café del Mar são uma mina de ouro. Bem como coletâneas de outros bares que apostam no som calminho, os discos espalham a fama do Café del Mar mundo afora, além de elevar o nome de seus DJs residentes à condição de mestres do chill-out.
Ainda sem previsão de lançamento no Brasil, os CDs do Buddah Bar, restaurante-clube dos mais caros de Paris, vendem aos montes pela internet.
Apostando no mesmo filão eletrônico-que-permite-conversas, os CDs do Buddah Bar chegam a custar R$ 100 nas lojas de importados do Brasil.
A gravadora MBB lançou há pouco o CD "Buddah Lounge", similar nacional, com algumas faixas licenciadas de discos do Buddah original e outras produzidas por DJs brasileiros.
A Sum Records também acordou para o movimento chill-out. Acaba de lançar o volume 2 da coletânea "Clubbers, the Dance Compilation". O disco duplo vale o investimento e nem é tão parado assim: tem o DJ alemão Ian Pooley, Moby, Information Society e os franceses Etienne Crécy e Rinocérose.


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