São Paulo, sábado, 22 de janeiro de 2011

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CRÍTICA COMÉDIA

Rio de Janeiro se revela em chanchada de José Carlos Burle

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Uma boa chanchada nos diz muito mais coisas do que parece dizer. Vejamos "Depois Eu Conto" (Canal Brasil, 16h30, livre), preciosidade assinada por José Carlos Burle que implica o Rio dos anos 1950.
Existe ali, para começar, a aproximação morro/cidade. Uma boate no morro, com música brasileira, para a qual o povo do asfalto torce o nariz. Por um tempo, ao menos. Existe também o galã que precisa se fazer passar por rico para ter uma vida social. Assim, Zé da Bomba, vulgo Anselmo Duarte, apossa-se à noite dos carrões que estacionam no posto de gasolina onde trabalha, para fazer bonito.
Ao negro Grande Otelo resta o papel de comparsa, nesta comédia em que, por vários outros motivos, o Rio se revela a nós.
Também comédia, no mesmo canal, "Viúva Rica Solteira Não Fica" (23h, 12 anos), exemplo do cinema português comercial.


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