São Paulo, sexta, 22 de janeiro de 1999

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TVs pagas negociam para evitar aumentos

ALEXANDRE MARON
da Reportagem Local

As operadoras de TV paga já começaram a negociar para tentar manter os preços de seus pacotes de canais pelo menos nos níveis atuais. Durante a crise, aumentos são a última coisa que precisam.
Desde o início da crise mundial, no segundo semestre de 97, o mercado de TV por assinatura já vinha mostrando sinais de estagnação. Em 98, quem conseguiu manter uma base estável de assinantes se considerou vitorioso.
Os executivos sabem que será impossível manter os preços atuais num mercado em que todos os contratos são feitos em dólares. A única solução é renegociá-los. Mas as programadoras internacionais vão aceitar?
"Eles já viveram isso no México, em outros países da América Latina e têm visão de longo prazo. Renegociar interessa a todos", afirma Antonio Barreto, diretor-geral da Net-Brasil, a líder no segmento.
Para ele, em princípio, os pacotes não serão alterados no teor nem no preço. Embora também defenda essa visão, Leila Abraham Loria, diretora-geral da DirecTV, diz que as operadoras renegociarão contratos e que, para manter preços aceitáveis, os pacotes poderiam sofrer alguma alteração. "Mas seria criteriosa e cuidadosa", completa.



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