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TVs pagas negociam para evitar aumentos
ALEXANDRE MARON
da Reportagem Local
As operadoras de TV paga já começaram a negociar para tentar
manter os preços de seus pacotes
de canais pelo menos nos níveis
atuais. Durante a crise, aumentos
são a última coisa que precisam.
Desde o início da crise mundial,
no segundo semestre de 97, o mercado de TV por assinatura já vinha
mostrando sinais de estagnação.
Em 98, quem conseguiu manter
uma base estável de assinantes se
considerou vitorioso.
Os executivos sabem que será
impossível manter os preços atuais
num mercado em que todos os
contratos são feitos em dólares. A
única solução é renegociá-los. Mas
as programadoras internacionais
vão aceitar?
"Eles já viveram isso no México,
em outros países da América Latina e têm visão de longo prazo. Renegociar interessa a todos", afirma
Antonio Barreto, diretor-geral da
Net-Brasil, a líder no segmento.
Para ele, em princípio, os pacotes
não serão alterados no teor nem no
preço. Embora também defenda
essa visão, Leila Abraham Loria,
diretora-geral da DirecTV, diz que
as operadoras renegociarão contratos e que, para manter preços
aceitáveis, os pacotes poderiam sofrer alguma alteração. "Mas seria
criteriosa e cuidadosa", completa.
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