da Reportagem Local

A artista plástica mineira Lygia Clark (1920-1988) continuará sendo redescoberta pelo público brasileiro neste ano.
Depois de ganhar sala especial na última edição da Bienal, que remontou o ambiente-instalação "A Casa É o Corpo", de 1968, a artista ganha mostra à altura de sua importância, no MAM-SP, em junho.
Trata-se da maior retrospectiva já realizada sobre sua obra, organizada Fundação Tápies, de Barcelona, e que percorreu o mundo a partir do final de 1996. A mostra será adaptada para o espaço do MAM, que vai incluir as três obras da artista que possui em seu acervo.
O MAM-Rio também vai investir em Lygia. "Em dezembro vamos criar sala especial apenas para mostrar o acervo da artista, que foi oferecido em comodato ao museu pela família", revela o curador-chefe do museu, Agnaldo Farias.
A artista neoconcretista Lygia Clark ganhou notoriedade ao reivindicar a participação total do público em seus trabalhos. A relação com o espectador é tão importante em sua obra que a arte chega a abandonar seu caráter estético para assumir função terapêutica.



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