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DANIEL CASTRO - dcastro@folhasp.com.br
ELA BATE UM BOLÃO
Rafael Hupsel/Folha Imagem
![](../images/i2202200903.jpg) |
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Ex-miss Brasil, a gaúcha Renata Fan, 30, conseguiu
se destacar em um ambiente masculino. Ela ancora o
"Jogo Aberto", programa esportivo da Band, diário.
"Sou a primeira mulher a ter uma mesa-redonda", diz.
Renata não é só um rostinho bonito. Ela realmente entende de futebol. O público já percebeu. A audiência subiu de um para quatro pontos na Grande SP. "Vejo dez
jogos por semana. Estou sempre atualizada, tenho a
minha opinião", afirma, lamentando não sobrar tempo
para novelas. "Sou patricinha, gosto de cor-de-rosa,
mas desde pequena amo futebol".
Kozlowski faz intensivão "punk" para narrar Carnaval
Filha de inglês, neta de polonês, a jornalista Glenda Kozlowski, 34, estreia hoje como
apresentadora do Carnaval do
Rio, ao lado de Cléber Machado, assim como ela muito mais
afeito ao mundo dos esportes.
Mas, apesar do sobrenome, a
apresentadora da edição nacional do "Globo Esporte" tem os
dois pés no samba. "Minha mãe
[brasileira] era portelense.
Quando era criança, meus pais
tinham um acordo: eu ia com
minha mãe à Sapucaí e com
meu pai ao Maracanã", conta.
Glenda diz que já fez a ponte
Rio-Salvador em muitos carnavais. E que desfilou em outros
tantos, em várias escolas. Na
União da Ilha, nos anos 80,
quando era atriz (ela fez dois
filmes), saiu de destaque "como
gatinha em cima do telhado".
Mas não foi seu perfil de foliã
que levou a direção da Globo a
escalá-la para a vaga de Maria
Beltrão. "Me falaram que fico
muito à vontade ao vivo."
Nos últimos 50 dias, Glenda
fez um intensivão "punk" para
"descobrir que mundo é esse,
sobre quem vou falar". Teve dia
que passou das 9h às 3h nos
barracões. "Meus [dois] filhos
não me viram mais. O Eduardo,
de três anos, sofreu muito."
Glenda vê muita semelhança
entre o Carnaval e o futebol. "A
grande diferença é que o Carnaval se movimenta à noite e o
futebol, durante o dia", analisa.
Ansiosa pela estreia, diz que
procurará atuar "do jeito que
sou": "Não vou ficar ditando regras, não vou comentar, falar
que essa é mais bonita do que a
outra. Vou narrar, tentar passar
o que vi todos esses dias na cidade do samba".
"Não pensei em
como vou fazer [a apresentação do Carnaval].
Vou ser desse jeito que
sou, como faço com o
esporte"
GLENDA KOZLOWSKI,
jornalista
SORRY, PERIFERIA
Não adianta procurar fotos de Luciana Gimenez nas publicações especializadas em Carnaval. Pelo segundo ano
consecutivo, decepcionada com a guerra de bastidores da
folia, a ex-madrinha de bateria da Vai Vai, Imperatriz e
Grande Rio passará o feriado em Nova York. Luciana está
nos EUA desde a semana passada, preparando um especial do "Superpop", da Rede TV!, sobre a cidade. Aproveitou também para ver desfiles e entrevistou Mickey Rourke, um dos favoritos, hoje, ao Oscar de melhor ator.
PÂNCEPS 1
Um produtor de "Casseta &
Planeta" passou a última semana fotografando atores de "Caminho das Índias" caracterizados como indianos. Depois do
Carnaval, as imagens irão para
os humoristas do programa,
que vão criar apelidos para os
personagens em suas sátiras à
novela, a partir de abril.
PÂNCEPS 2
Os atores da Globo adoram
ser "sacaneados" pelo "Casseta
& Planeta". É sinal de sucesso,
acreditam. Um deles, que pede
anonimato, sugere um apelido
para José de Abreu: "Pâncip",
fusão de Pandit (nome de seu
barrigudo personagem) com
"pânceps", por sua vez a mistura de pança com bíceps.
IDEOLOGIA
O "Por Toda a Minha Vida",
programa da Globo que reconstitui a carreira de artistas, volta
a ser produzido após no início
de março. O primeiro programa da nova safra deverá ser sobre Cazuza. A emissora ainda
estuda a realização de edições
para Cássia Eller, Gonzagão,
Clara Nunes e Noel Rosa.
CRISE
A crise mundial será tema
do primeiro "Toma Lá, Dá Cá"
deste ano. Sem dinheiro, Rita
(Marisa Orth) venderá cosméticos e os testará no marido, Arnaldo (Diogo Vilela), que será
confundido com travesti. E Copélia (Arlete Salles) transformará a casa de Mário Jorge
(Miguel Falabella) em motel.
YVONE É FALSA... MÉDICA
Que Yvone, a vilã de Letícia Sabatella em "Caminho das Índias", é
dissimulada todo mundo já sabe. Em
breve, ficará sabendo que ela é falsa
médica e que não tem família na Espanha, ao contrário do que diz. "Ela
foi atrás da Silvia [Débora Bloch]
porque leu no jornal que a amiga estava numa ótima situação. E porque
sabia que Silvia era uma presa fácil: generosa e de boa-fé. Foi ver o
que podia tirar dali. Quando viu o
casamento em crise e o marido
fragilizado, atacou", revela Glória Perez. Segundo a autora,
Yvone é do tipo "de psicopata
que convive com você, está do
seu lado e você nem percebe!". Mas avisa que a vilã
não vai matar. "Ela não vai
matar ninguém porque não
será necessário. Mas o faria
sem nenhum remorso."
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