São Paulo, domingo, 22 de fevereiro de 2009

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Outro Canal

DANIEL CASTRO - dcastro@folhasp.com.br

ELA BATE UM BOLÃO
Rafael Hupsel/Folha Imagem
Ex-miss Brasil, a gaúcha Renata Fan, 30, conseguiu se destacar em um ambiente masculino. Ela ancora o "Jogo Aberto", programa esportivo da Band, diário. "Sou a primeira mulher a ter uma mesa-redonda", diz. Renata não é só um rostinho bonito. Ela realmente entende de futebol. O público já percebeu. A audiência subiu de um para quatro pontos na Grande SP. "Vejo dez jogos por semana. Estou sempre atualizada, tenho a minha opinião", afirma, lamentando não sobrar tempo para novelas. "Sou patricinha, gosto de cor-de-rosa, mas desde pequena amo futebol".

Kozlowski faz intensivão "punk" para narrar Carnaval

Filha de inglês, neta de polonês, a jornalista Glenda Kozlowski, 34, estreia hoje como apresentadora do Carnaval do Rio, ao lado de Cléber Machado, assim como ela muito mais afeito ao mundo dos esportes.
Mas, apesar do sobrenome, a apresentadora da edição nacional do "Globo Esporte" tem os dois pés no samba. "Minha mãe [brasileira] era portelense. Quando era criança, meus pais tinham um acordo: eu ia com minha mãe à Sapucaí e com meu pai ao Maracanã", conta.
Glenda diz que já fez a ponte Rio-Salvador em muitos carnavais. E que desfilou em outros tantos, em várias escolas. Na União da Ilha, nos anos 80, quando era atriz (ela fez dois filmes), saiu de destaque "como gatinha em cima do telhado".
Mas não foi seu perfil de foliã que levou a direção da Globo a escalá-la para a vaga de Maria Beltrão. "Me falaram que fico muito à vontade ao vivo."
Nos últimos 50 dias, Glenda fez um intensivão "punk" para "descobrir que mundo é esse, sobre quem vou falar". Teve dia que passou das 9h às 3h nos barracões. "Meus [dois] filhos não me viram mais. O Eduardo, de três anos, sofreu muito."
Glenda vê muita semelhança entre o Carnaval e o futebol. "A grande diferença é que o Carnaval se movimenta à noite e o futebol, durante o dia", analisa.
Ansiosa pela estreia, diz que procurará atuar "do jeito que sou": "Não vou ficar ditando regras, não vou comentar, falar que essa é mais bonita do que a outra. Vou narrar, tentar passar o que vi todos esses dias na cidade do samba".

"Não pensei em como vou fazer [a apresentação do Carnaval]. Vou ser desse jeito que sou, como faço com o esporte"
GLENDA KOZLOWSKI,
jornalista


SORRY, PERIFERIA
Não adianta procurar fotos de Luciana Gimenez nas publicações especializadas em Carnaval. Pelo segundo ano consecutivo, decepcionada com a guerra de bastidores da folia, a ex-madrinha de bateria da Vai Vai, Imperatriz e Grande Rio passará o feriado em Nova York. Luciana está nos EUA desde a semana passada, preparando um especial do "Superpop", da Rede TV!, sobre a cidade. Aproveitou também para ver desfiles e entrevistou Mickey Rourke, um dos favoritos, hoje, ao Oscar de melhor ator.

PÂNCEPS 1
Um produtor de "Casseta & Planeta" passou a última semana fotografando atores de "Caminho das Índias" caracterizados como indianos. Depois do Carnaval, as imagens irão para os humoristas do programa, que vão criar apelidos para os personagens em suas sátiras à novela, a partir de abril.

PÂNCEPS 2
Os atores da Globo adoram ser "sacaneados" pelo "Casseta & Planeta". É sinal de sucesso, acreditam. Um deles, que pede anonimato, sugere um apelido para José de Abreu: "Pâncip", fusão de Pandit (nome de seu barrigudo personagem) com "pânceps", por sua vez a mistura de pança com bíceps.

IDEOLOGIA
O "Por Toda a Minha Vida", programa da Globo que reconstitui a carreira de artistas, volta a ser produzido após no início de março. O primeiro programa da nova safra deverá ser sobre Cazuza. A emissora ainda estuda a realização de edições para Cássia Eller, Gonzagão, Clara Nunes e Noel Rosa.

CRISE
A crise mundial será tema do primeiro "Toma Lá, Dá Cá" deste ano. Sem dinheiro, Rita (Marisa Orth) venderá cosméticos e os testará no marido, Arnaldo (Diogo Vilela), que será confundido com travesti. E Copélia (Arlete Salles) transformará a casa de Mário Jorge (Miguel Falabella) em motel.

YVONE É FALSA... MÉDICA
Que Yvone, a vilã de Letícia Sabatella em "Caminho das Índias", é dissimulada todo mundo já sabe. Em breve, ficará sabendo que ela é falsa médica e que não tem família na Espanha, ao contrário do que diz. "Ela foi atrás da Silvia [Débora Bloch] porque leu no jornal que a amiga estava numa ótima situação. E porque sabia que Silvia era uma presa fácil: generosa e de boa-fé. Foi ver o que podia tirar dali. Quando viu o casamento em crise e o marido fragilizado, atacou", revela Glória Perez. Segundo a autora, Yvone é do tipo "de psicopata que convive com você, está do seu lado e você nem percebe!". Mas avisa que a vilã não vai matar. "Ela não vai matar ninguém porque não será necessário. Mas o faria sem nenhum remorso."


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