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Dono é engenheiro e piloto
da Reportagem Local
Apaixonado por helicópteros
-pilota há oito anos- e dono de
um grupo de tecnologia em telecomunicações, que teve faturamento
de R$ 400 milhões em 98, Amílcare
Dallevo Jr., 41, assume uma emissora quebrada, que faturou R$ 70
mil no ano passado.
Ao comprar a Manchete, suas
preocupações mudaram. Teme
por sua segurança e pela de seus filhos -que não diz quantos são,
nem suas idades.
O engenheiro elétrico, formado
pela USP (Universidade de São
Paulo), não quer mais ser conhecido como o "homem que operava o
sistema de telessorteio" -serviço
que seu grupo deixou de prestar há
mais de um ano.
"De todos os processos judiciais,
nada foi provado. Aqui na TeleTV,
tudo foi feito dentro da lei e todos
os impostos foram pagos. Não trabalho mais com telessorteio e, se
me perguntarem o que eu acho
disso, digo que sou contra", disse.
Dallevo está ansioso pela estréia
da nova Manchete. Admite ter engordado muito nos últimos dois
meses -coincidentemente o período mais delicado das negociações com o grupo Bloch.
Mas não vê a hora que os desenhos japoneses e os comerciais de
televendas deixem de ser a base da
sua programação.
Enquanto isso, dribla a expectativa com Coca-Cola Light e bolachas doces recheadas -preparação para uma conversa que teve
com Paulo Henrique Amorim, que
o aguardava na sala de espera na
última terça-feira.
(AS)
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