São Paulo, Sábado, 22 de Maio de 1999
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Dono é engenheiro e piloto

da Reportagem Local

Apaixonado por helicópteros -pilota há oito anos- e dono de um grupo de tecnologia em telecomunicações, que teve faturamento de R$ 400 milhões em 98, Amílcare Dallevo Jr., 41, assume uma emissora quebrada, que faturou R$ 70 mil no ano passado.
Ao comprar a Manchete, suas preocupações mudaram. Teme por sua segurança e pela de seus filhos -que não diz quantos são, nem suas idades.
O engenheiro elétrico, formado pela USP (Universidade de São Paulo), não quer mais ser conhecido como o "homem que operava o sistema de telessorteio" -serviço que seu grupo deixou de prestar há mais de um ano.
"De todos os processos judiciais, nada foi provado. Aqui na TeleTV, tudo foi feito dentro da lei e todos os impostos foram pagos. Não trabalho mais com telessorteio e, se me perguntarem o que eu acho disso, digo que sou contra", disse.
Dallevo está ansioso pela estréia da nova Manchete. Admite ter engordado muito nos últimos dois meses -coincidentemente o período mais delicado das negociações com o grupo Bloch.
Mas não vê a hora que os desenhos japoneses e os comerciais de televendas deixem de ser a base da sua programação.
Enquanto isso, dribla a expectativa com Coca-Cola Light e bolachas doces recheadas -preparação para uma conversa que teve com Paulo Henrique Amorim, que o aguardava na sala de espera na última terça-feira. (AS)


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