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CINEMA
Filme dirigido por Adryan Line será exibido em Los Angeles
Novo "Lolita" pré-estréia nos
EUA após um ano de polêmicas
ALESSANDRA BLANCO
de Nova York
O polêmico "Lolita", de Adryan
Line, finalmente poderá ser visto
nos EUA. O filme terá uma espécie
de pré-estréia de uma semana a
partir de hoje, em Los Angeles.
Dia 2 de agosto, será exibido no
Showtime, canal de TV a cabo, e só
estreará oficialmente no cinema
em 25 de setembro, em Nova York
e Los Angeles. Depois, vai para outras 24 cidades americanas.
A pré-estréia de uma semana será feita para que "Lolita" possa
ser qualificado para o Oscar. Segundo as regras da Academia, um
filme não pode concorrer ao Oscar
se for exibido primeiro na TV.
De qualquer forma, a estréia nos
EUA marca quase um ano de polêmica no país sobre sua exibição.
Executivos de diversas distribuidoras americanas se negaram a
distribuir o filme logo depois de
ele ter sido exibido em algumas
pré-estréias na Europa.
Algumas distribuidoras afirmaram que o alto custo do filme, US$
58 milhões, a falta de estrelas de
peso (apesar de contar com Jeremy Irons e Melanie Griffith), a
longa duração (2 horas e 17 minutos) e o "assunto ofensivo" tornavam "Lolita" um risco.
Na verdade, o assunto foi considerado "chocante" pelas distribuidoras, que temiam protestos
nos EUA. "Lolita" é uma adaptação de Stephen Schiff do romance
de Vladimir Nobokov. No filme de
Adryan Line, Irons é um professor
de 45 anos que se apaixona por
uma garota de 12, Lolita (Dominique Swain). Melanie Griffith faz a
mãe da menina.
A Samuel Goldwyn Company
vai gastar, junto com a Showtime,
US$ 15 milhões para promover
"Lolita" nos EUA.
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