São Paulo, terça-feira, 22 de setembro de 2009

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TELEVISÃO

Crítica

Humor e juventude unem Che Guevara e Robin Hood

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Certas qualidades atravessam o tempo e se manifestam em lugares e pessoas diferentes, mas, substancialmente, o espírito é o mesmo. Em "As Aventuras de Robin Hood" (TCM, 23h50, 12 anos), a proximidade com a primeira parte do "Che" de Steven Soderbergh (que ainda não chegou à TV) são quase evidentes.
Afinal, é de justiça que se trata, em ambos, para povos espoliados por Fulgencio Batista, no caso cubano, e pelo regente João, no da Inglaterra medieval. Além de levarem uma guerrilha contra forças poderosas, tanto Robin Hood quanto Che Guevara encarnam o humor e a juventude com que combatem seus inimigos corruptos. E, claro, têm o povo a seu lado.
Não importa se um existiu e o outro não. Aliás, não é impossível que Che tenha sido espectador atento do filme de Michael Curtiz e um seguidor do mitológico Robin Hood.


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