São Paulo, quinta-feira, 22 de setembro de 2011

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CRÍTICA

Em 'Salve o Cinema', as pessoas podem ser bonitas

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

"Salve o Cinema" (Futura, 0h45, livre) é o tipo de filme estranho. E, mais que estranho, ambíguo. Estamos em 1996, centenário do cinema. O diretor Mohsen Makhmalbaf coloca um anúncio no jornal procurando atores para seu próximo filme. Os candidatos acorrem, às pencas.
Makhmalbaf, então, decide que, nos próprios testes, existe um filme, uma espécie de saudação da própria arte. Existem aí dois lados distintos. Um deles, não muito bonito para o cineasta, pode ser descrito como uma indevida exposição das pessoas (eventualmente inadequadas a qualquer filme). O outro, melhor, vem da ideia de festa. As pessoas são belas e podem ser vistas assim porque estão no cinema. Belíssimas, diria Visconti.


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