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Hits não esgotam todas as obras-primas da banda
da Reportagem Local
Quem tiver dinheiro para arrebatar toda a discografia do Led
Zeppelin fará uma compra da qual
dificilmente se arrependerá. Mesmo em seus momentos mais conturbados, o grupo fazia o melhor
rock pesado do planeta.
O Led, como preferem dizer os
fãs, era um daqueles grupos que
sempre teimava em experimentar
novas bossas na hora de gravar.
Por isso, com o quarteto não existia aquela história de gravar mais
uma ou duas faixas para "preencher o que falta no disco".
É difícil encontrar nos álbuns do
grupo faixas desinteressantes. Por
isso, a coletânea "Remasters" pode ser bem abrangente, mas deixa
de fora algumas obras-primas.
Para ficar apenas nas inquestionáveis, vale lembrar "Living Loving Maid (She's Just a Woman)",
do "Led Zeppelin 2", e "Going to
California", do quarto álbum.
A primeira é rock and roll básico,
quase anos 50, mas com uma pegada incrível de Page na guitarra.
A segunda é uma balada que brinca com os hippies, mas, sarcasmo
à parte, é a grande música "lenta"
da banda.
Mesmo o prolixo álbum duplo
"Physical Graffiti" encerra canções que trazem o melhor do Led
Zeppelin, como as "viajandonas"
"In My Time of Dying" e "The
Wanton Song". Já "Presence", o
álbum que o Led gravou em sua
fase mais conturbada, é um baú de
"greatest hits" em potencial, como "For Your Life", "Candy
Store" e "Tea for One".
Poucos grupos de rock resistem
a uma audição completa, de todas
as suas faixas. O Led Zeppelin passa na prova.
(TM)
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