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Mito "volta" ao TBC para o lançamento
VALMIR SANTOS
DA REPORTAGEM LOCAL
"Cacilda Becker - Fúria Santa" será lançado hoje, às 19h, no
Teatro Brasileiro de Comédia
(TBC). Trata-se do mesmo casarão paulistano que abrigou o
mito durante boa parte de sua
carreira.
Não foi o palco em que a atriz
sofreu aneurisma cerebral, em
maio de 1969, no entreato de
"Esperando Godot", de Beckett. O problema que a levou ao
coma por 39 dias, e depois à
morte, ocorreu no Teatro Cacilda Becker (TCB), prédio da
sua companhia, que também
ficava no Bixiga. Contudo foi
no TBC que o mito Cacilda se
consolidou, da inauguração
(48) ao final dos anos 50.
A noite de autógrafos inclui
leitura de trechos da peça "Isso
Devia Ser Proibido" (1967), de
Walmor Chagas e Bráulio Pedroso. Naquela montagem, Cacilda e Chagas levaram às últimas consequências a metalinguagem. Contracenaram como
Ele e Ela, atores em crises conjugal e artística. Fundiram-se
ficção e realidade, mas o casal
da peça não se separa, ao contrário dos intérpretes.
A leitura será feita por Bete
Coelho e Marcelo Drummond,
dirigidos por Jairo Mattos e
vestidos com figurinos de Caio
Rocha. Haverá ainda projeção
de vídeos, fotos da biografada e
encerramento com a canção
"Cacilda", de José Miguel Wisnik, cantada por Virgínia Rosa
e Christianne Neves ao teclado.
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