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VINHO
Degustação reúne goles portugueses
JORGE CARRARA
COLUNISTA DA FOLHA
Com cerca de 30 anos de
atuação, João Portuga Ramos é um dos mais experientes enólogos lusitanos. Sua
carreira se iniciou no Alentejo, no sudoeste de Portugal,
onde elaborou os vinhos de
várias cooperativas, como a
Vidigueira, a Reguengos e a
Portalegre.
Trabalhou também para
produtores particulares modelando tintos intensos e
prazerosos, como os inesquecíveis Garrafeira 1986, da
Quinta do Carmo, e o Tapada
do Chaves 1987.
No início da década de
1990, plantou vinhas na região, lançando em 1992 os
seus próprios goles. Hoje, a
sua empresa tem cerca de
300 hectares de vinhas. E na
sua adega, em Estremoz,
nascem cerca de 2,5 milhões
de garrafas de vinho por ano.
Ramos visitou São Paulo
para apresentar seus vinhos.
No evento, foram servidos
dois Marques de Borba, um
branco 2007 de uvas arinto,
antão vaz e roupeiro, de bom
corpo, equilibrado, combinando toques minerais e cítricos, boa escolta para peixes grelhados (87/100,
R$ 32,15), e um tinto 2005
(aragonês, trincadeira, alicante bouschet e cabernet),
elegante, rico e macio, unindo cerejas e leve especiaria
(88/100, R$ 37,56). Melhor
ainda foi outro rubro 2005, o
João Portugal Ramos Aragonês, com boa estrutura e taninos finos, que envolvem
um paladar longo, marcado
por baunilha e frutas vermelhas (89/100, R$ 57,77, todos
na Casa Flora, tel. 0/xx/11/
3327-5199).
Bom e barato
SUGESTÃO ATÉ R$ 40
CARTA VIEJA CLÁSSICO CABERNET SAUVIGNON 2008
Avaliação: 82/100
Bom para: carne vermelha
Preço: R$ 14,90, no Rei dos
Whisky's e Vinhos, tel. 0/xx/11/3488-2199
RUBRO FRUTADO
As adegas chilenas contam
com bons cabernet até nas
suas alas básicas. Um exemplo é este da Carta Vieja, que
tem paladar com toques de
groselha e taninos firmes.
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