São Paulo, quinta-feira, 23 de junho de 2011 |
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TRECHO Até que, depois desse parêntese de felicidade quase perfeita que durou alguns anos, o céu invejoso se lembrou de nossa família, e aquele Deus furibundo no qual meus antepassados acreditavam descarregou o raio de sua ira sobre nós, que, talvez sem perceber, éramos uma família feliz, e até muito feliz. Costuma ser assim mesmo: quando mais vivemos a felicidade é quando menos nos damos conta de que somos felizes, e talvez as alturas nos mandem uma boa dose de dor para que aprendamos a ser bem-agradecidos. Extraído de "A Ausência que Seremos" Texto Anterior: Tudo são cinzas Próximo Texto: Marin Alsop rege Mahler hoje na Sala São Paulo Índice | Comunicar Erros |
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