Uma, duas, três... Faça a conta você mesmo. Basta folhear, sem maiores compromissos, qualquer revista de TV para dar de cara com ao menos cinco reportagens falando em quem ganhou de quem na audiência da semana.
O que o telespectador tem a ver com isso? Não sei você, caro leitor, mas eu estou pouco ligando se a Hebe superou a Globo na noite de segunda.
E aposto um picolé de uva (só para dar uma variada no sabor) como qualquer telespectador que não trabalhe com publicidade ou televisão também se irrita profundamente quando toma conhecimento de que o apresentador está mais preocupado com o mercado publicitário do que com a qualidade do seu programa.
Tudo isso só para dizer ao João Kléber que ele está dispensado de usar truques como colocar a música "We Are the Champions" para tocar nos poucos minutos em que supera a audiência da dona Globo. Ô, coisa chata!
Até parece que o programa dele vai virar motivo de orgulho só porque tem um número maior de acéfalos assistindo. Alô, João Kléber! Por que você não se preocupa em resgatar o bom humor dos velhos tempos e deixa essa trip de Gugu Liberato para lá?
Também estou pouco me lixando se o "Noite a Fora" da Monique Evans já é um sucesso comercial. Enquanto não tirar aquela franja dos olhos, ela não me pega! Será que o cabeleireiro da Monique Evans é o mesmo da mãe da Joana Prado?
Outro dia eu estava assistindo a uma entrevista com a mãe da Feiticeira e tive de mudar de canal. Aquela franja comprida entrando nos olhos da dona Endora (não é esse o nome da mãe da Feiticeira?) me deu tamanha aflição que preferi assistir à nova programação do Rogério Gallo na Band. Tudo bem, eu exagero. A agonia não foi tanta assim.
E, por falar em mal-estar, alguém poderia me dizer quando é que o substituto do Datena, que apresenta o "Cidade Alerta" aos sábados, vai tomar juízo? Você acredita, ó impávido leitor, que ele conseguiu dizer que o Rubinho ficou em segundo nos treinos para o GP de Toronto da Fórmula Mundial, atrás do Gil de Ferran?
O bispo gasta uma fortuna para transmitir a Fórmula Mundial e o sujeito não sabe que o Barrichello corre na F-1?
Justiça seja feita, não é só o substituto do Datena que pisa na bola: na CNN, o português Pedro Pinto, que apresenta o noticiário esportivo, chamou Juninho Pernambucano de "Pernambuca". Vai ver ele confundiu com alguma cachaça.


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