São Paulo, sexta-feira, 23 de setembro de 2005

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ANIMAÇÃO

"Avatar" é resposta dos EUA a desenho oriental

MARCO AURÉLIO CANÔNICO
DA REPORTAGEM LOCAL

"Avatar: O Último Dobrador de Ar", desenho que estréia hoje, às 21h30, no canal infantil Nickelodeon, é a resposta norte-americana à febre dos heróis orientais, que contamina os ocidentais há gerações -de National Kid a Jaspion, de Pokémon a Dragon Ball.
Esse tipo de produto teve impulso renovado nos últimos anos, com a invasão de mangás (as histórias em quadrinhos) e animes (os desenhos animados).
Com muito dinheiro sendo ganho, especialmente com as infinitas possibilidades de produtos licenciados, não tardaria até que a grande reação ocidental viesse.
E ela veio com as armas do "inimigo": Bryan Konietzko e Mike DiMartino, que dirigiram os desenhos "King of the Hill" e "Mission Hill", ambos de temática 100% norte-americana, utilizaram traços, temas e nomes orientais para criar seu desenho.
O resultado foi um sucesso tão grande de audiência nos EUA que mereceu uma matéria no "New York Times". Assistindo ao desenho, não se entende o porquê: ele é mais do mesmo.
"Avatar" é uma palavra originária do sânscrito, que define a reencarnação de um deus. No desenho homônimo, o personagem-título é Aang, um garoto com cara -e trajes- de monge budista, além do poder de dobrar o ar.
O cenário é clássico: em um tempo indefinido, o mundo está dividido em quatro nações, cada uma dominadora de um elemento da natureza -terra, água, ar e fogo. Quando esta última declara guerra às outras, apenas Aang, o avatar, pode derrotá-la e devolver equilíbrio ao mundo.
Último dos "dobradores de ar", Aang é o salvador que os povos esperavam há cem anos. O único problema é que ele tem 12.
Para ajudá-lo, ele conta com dois membros dos nômades da água (que habitam os pólos da Terra), os irmãos Katara e Sokka, além do seu bisão voador de seis patas.


Avatar: O Último Dobrador de Ar
Quando:
hoje, às 21h30, no Nickelodeon


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