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ANIMAÇÃO
"Avatar" é resposta dos EUA a desenho oriental
MARCO AURÉLIO CANÔNICO
DA REPORTAGEM LOCAL
"Avatar: O Último Dobrador de
Ar", desenho que estréia hoje, às
21h30, no canal infantil Nickelodeon, é a resposta norte-americana à febre dos heróis orientais,
que contamina os ocidentais há
gerações -de National Kid a Jaspion, de Pokémon a Dragon Ball.
Esse tipo de produto teve impulso renovado nos últimos anos,
com a invasão de mangás (as histórias em quadrinhos) e animes
(os desenhos animados).
Com muito dinheiro sendo ganho, especialmente com as infinitas possibilidades de produtos licenciados, não tardaria até que a
grande reação ocidental viesse.
E ela veio com as armas do "inimigo": Bryan Konietzko e Mike
DiMartino, que dirigiram os desenhos "King of the Hill" e "Mission
Hill", ambos de temática 100%
norte-americana, utilizaram traços, temas e nomes orientais para
criar seu desenho.
O resultado foi um sucesso tão
grande de audiência nos EUA que
mereceu uma matéria no "New
York Times". Assistindo ao desenho, não se entende o porquê: ele
é mais do mesmo.
"Avatar" é uma palavra originária do sânscrito, que define a reencarnação de um deus. No desenho homônimo, o personagem-título é Aang, um garoto com cara
-e trajes- de monge budista,
além do poder de dobrar o ar.
O cenário é clássico: em um
tempo indefinido, o mundo está
dividido em quatro nações, cada
uma dominadora de um elemento da natureza -terra, água, ar e
fogo. Quando esta última declara
guerra às outras, apenas Aang, o
avatar, pode derrotá-la e devolver
equilíbrio ao mundo.
Último dos "dobradores de ar",
Aang é o salvador que os povos
esperavam há cem anos. O único
problema é que ele tem 12.
Para ajudá-lo, ele conta com
dois membros dos nômades da
água (que habitam os pólos da
Terra), os irmãos Katara e Sokka,
além do seu bisão voador de seis
patas.
Avatar: O Último Dobrador de Ar
Quando: hoje, às 21h30, no Nickelodeon
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