DE SÃO PAULO

É sempre uma mistura de sorte, contatos e rapidez. Para compor o cardápio de um festival como o do Rio, que reúne mais de 300 títulos, é imprescindível ter os "objetos de desejo", como os novos Woody Allen ("Você Vai Conhecer o Homem dos seus Sonhos") e Jean-Luc Godard ("Filme Socialismo), mas é preciso ter também algumas sacadas.
Entre os lances certeiros deste ano está a retrospectiva do polonês Jerzy Skolimowski, duplamente premiado no recém-encerrado Festival de Veneza, com "Essential Killing" (assassinato básico).
"Antes, só conseguíamos apresentar os vencedores de Veneza no ano seguinte", diz Ilda Santiago, diretora do Festival que apresentará também "Somewhere", de Sofia Coppola, Leão de Ouro.
Dentre os premiados no Festival de Cannes, não faltará quase nenhum.
Menos estrelada está a Première Brasil. Os filmes brasileiros, que costumam atrair a população pela passagem de famosos pelo tapete vermelho do Cine Odeon, disputam prêmios e visibilidade. Questionada sobre a ausência de "nomões" na lista desta edição, Santiago diz que é interesse do festival trazer novidades e que a "mistura está boa".
(APS)


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