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CRÍTICA DRAMA
"O Garoto de Liverpool" revela parte do mistério John Lennon
CRÍTICO DA FOLHA
John Lennon foi um dos
autores mais confessionais
da música pop. Toda sua vida está em suas canções.
Ele falou da infância em
"Strawberry Fields Forever",
da juventude em "Nowhere
Man", e de sua conturbada
vida familiar em canções tristes como "Julia" e "Mother".
Quem assistir a "O Garoto
de Liverpool", de Sam Taylor-Wood, conhecerá um
pouco sobre a vida que inspirou tantas canções clássicas.
O filme trata de um período especialmente difícil da
vida, a adolescência. Nas primeiras cenas, tem quase 15
anos e mora com a tia Mimi e
o tio George, que ele adora.
Mas o tio morre. A tragédia
o leva a questionar sua estranha vida familiar. Por que
mora com a tia e não com a
mãe, Julia, que mal conhece?
John tenta uma reaproximação com a mãe, o que cria
atritos com Mimi. A família
parece ter segredos e questões mal resolvidas.
Toda a confusão ajudou a
formar o caráter de Lennon.
Era um jovem solitário e irascível, dado a explosões de
violência. Tinha um humor
ácido e podia ser maldoso até
com os amigos. E desprezava
qualquer tipo de autoridade.
Se a combinação -além
da criatividade- tornou-o
um dos maiores compositores do pop, também afetou a
vida pessoal para sempre.
"O Garoto de Liverpool" é
um filme simples sobre um
personagem nem tanto.
Quem já conhece a história
de Lennon não encontrará
novidade. Mas quem não sabe os detalhes, entenderá um
pouco esse mistério chamado John Lennon.
(ANDRÉ BARCINSKI)
O GAROTO DE LIVERPOOL
DIREÇÃO Sam Taylor-Wood
QUANDO hoje, às 22h20, no
Espaço Unibanco Pompeia;
segunda (25), às 21h, no Cinemark
Shopping Eldorado; dia 31, às
15h50 no Cine Livraria Cultura; e
dia 3/11, às 21h30, no Unibanco
Arteplex
CLASSIFICAÇÃO 18 anos
AVALIAÇÃO bom
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