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Show de 78 traz momento especial
da Redação
O repertório do novo disco do
Rush, "Different Stages", traz naturalmente alguns grandes sucessos, óbvios até, como "Tom Sawyer", "Closer to the Heart" ou
"2112".
Mas são as músicas que nunca
estiveram nos outros discos ao vivo que fazem o álbum, triplo, valer
a pena.
Seja no material do histórico
show de 1978 ou nos dois primeiros CDs, o disco é a chance de conferir os autênticos dotes de Alex Lifeson (guitarra), Geddy Lee e do
genial Neil Peart (bateria) em canções conhecidas apenas com os requintes de estúdio bastante comuns nas gravações do Rush.
Os álbuns "Presto", "Roll the Bones" e "Counterparts", ótimos,
mas com seus altos e baixos, estão
bem representados no material
mais recente.
"Dreamline", que abre "Different Stages", "Show Don't Tell" e
"Animate" são exemplos de grandes canções lançadas após "A
Show of Hands" e que estréiam
suas versões de turnê.
"Roll the Bones", incluída no segundo CD, melhora sensivelmente
em relação à gravação original. Ganha força e ritmo, principalmente
no envolvente refrão.
As novidades continuam no
show de 20 anos atrás, em Londres,
durante a segunda turnê do trio no
Reino Unido (a primeira aconteceu no ano anterior, 1977).
"A Farewell to Kings" e "Cygnus
X-1" são duas grandes lembranças
da fase mais "progressiva" do grupo canadense.
Clássicos como "Bastille Day",
"Fly by Night" e "In the Mood" se
espalham no último CD, que deverá ser o preferido da maioria dos
fãs que comprarem o álbum.
Como disse o próprio Geddy Lee,
o registro de 78 é um momento especial da carreira da banda.
O sucesso total e a febre dos teclados dos anos 80 ainda não haviam chegado, e os três virtuoses
tinham liberdade de experimentar
de tudo. Eram apenas o velho e
bom Rush.
(RS)
²
Banda: Rush
Disco: Different Stages
Lançamento: Warner (previsto para o dia
10 de novembro)
Quanto: R$ 54, em média (CD triplo)
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