São Paulo, quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

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CRÍTICA AVENTURA

Sem dispensar o público, "Avatar" tenta redefinir o que é o cinema

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Uma boa questão: por que os filmes que a crítica endossa são quase sempre ignorados pelo grande público?
Talvez não haja motivo para se surpreender. A crítica se interessa pelo filme como arte e tem a ilusão (às vezes nem tão ilusória) de definir o que seja a arte do cinema.
Já a primeira obrigação de um grande filme, um filme de grande público, consiste em ir ao encontro desse público. E depois, como no caso de "Avatar" (TC Premium, 22h, 12 anos), buscar a sua própria definição do cinema.
No entanto, é bem possível que poucos dos filmes de público se preocupem em redefinir sua arte. Talvez o cinema hoje seja como a literatura. Ou alguém acha que Joyce e Proust figuram em alguma lista de best-sellers?


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