DA REPORTAGEM LOCAL

Ao se tornar "racional" em 1974, Tim Maia passou a usar batas brancas, abandonou as drogas e passou a pregar pelas esquinas do Rio a filosofia racional, que incorporava crenças na origem extraterrestre da humanidade, a partir de formas primitivas como a "resina" e a "goma".
Passou a advogar a leitura dos vários volumes do livro "Universo em Desencanto", do fundador da organização, Manoel Jacintho Coelho. Gravou pregações nos dois volumes do "Tim Maia Racional", que se tornou uma das primeiras iniciativas independentes da história do disco no Brasil.
Membros da Cultura Racional vendiam exemplares dos LPs de Tim nas ruas, mas pouco mais de um ano depois o artista abandonou as convicções racionais. E saiu acusando Coelho de explorador e charlatão. (PAS)


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