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Dupla fez "renascer" gênero
DA REPORTAGEM LOCAL
Os diretores Charles
Möeller, 41, e Claudio Botelho, 44, formam uma espécie de dupla prodígio do
teatro musical brasileiro
da última década.
Alternando espetáculos
de DNA brasileiro (como
"O Abre Alas" e "A Ópera
do Malandro") e releituras
de sucessos da Broadway
(vide "Sweet Charity",
"Company" e "A Noviça
Rebelde"), eles injetaram
ânimo em um gênero tido
por muitos críticos como
ultrapassado.
A parceria iniciada há 18
anos, quando Möeller assinou cenário e figurinos e
Botelho atuou em "Hello
Gershwin", inclui também
produções com dramaturgia original, como "As
Malvadas" (1997) e "7 - O
Musical" (2007), revisão
nada edulcorada da história de Branca de Neve.
Com trilha de Ed Motta, o
musical chega a São Paulo
em 15 de abril.
No dia-a-dia de preparação dos espetáculos, Botelho responde por tudo o
que diz respeito à música
(traduções de letras, arranjos, preparação vocal
do elenco).
Já Möeller se encarrega
da concepção cênica e da
direção de atores. Quando
a temporada começa, eles
costumam rever periodicamente suas crias, para
evitar que "cacos" (improvisos) alterem o ritmo e o
perfil das produções.
Há duas semanas, o trabalho da dupla foi reconhecido com um Prêmio
Shell no Rio de Janeiro.
Eles levaram a estatueta
na categoria especial, "pela expressiva contribuição
ao gênero musical no cenário carioca".
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