São Paulo, terça-feira, 24 de março de 2009

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Dupla fez "renascer" gênero

DA REPORTAGEM LOCAL

Os diretores Charles Möeller, 41, e Claudio Botelho, 44, formam uma espécie de dupla prodígio do teatro musical brasileiro da última década.
Alternando espetáculos de DNA brasileiro (como "O Abre Alas" e "A Ópera do Malandro") e releituras de sucessos da Broadway (vide "Sweet Charity", "Company" e "A Noviça Rebelde"), eles injetaram ânimo em um gênero tido por muitos críticos como ultrapassado.
A parceria iniciada há 18 anos, quando Möeller assinou cenário e figurinos e Botelho atuou em "Hello Gershwin", inclui também produções com dramaturgia original, como "As Malvadas" (1997) e "7 - O Musical" (2007), revisão nada edulcorada da história de Branca de Neve. Com trilha de Ed Motta, o musical chega a São Paulo em 15 de abril.
No dia-a-dia de preparação dos espetáculos, Botelho responde por tudo o que diz respeito à música (traduções de letras, arranjos, preparação vocal do elenco).
Já Möeller se encarrega da concepção cênica e da direção de atores. Quando a temporada começa, eles costumam rever periodicamente suas crias, para evitar que "cacos" (improvisos) alterem o ritmo e o perfil das produções.
Há duas semanas, o trabalho da dupla foi reconhecido com um Prêmio Shell no Rio de Janeiro. Eles levaram a estatueta na categoria especial, "pela expressiva contribuição ao gênero musical no cenário carioca".


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