|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Minas exporta know-how botequeiro para Rio e Brasília
DOS ENVIADOS ESPECIAIS
Depois de nove edições em
Belo Horizonte, o próximo alvo
do festival são os botequeiros
do Rio e de Brasília. "Queremos
entrar no subúrbio do Rio e cair
de boca naqueles botecos maravilhosos", diz Eduardo Maya,
criador do Comida di Buteco.
Matemático por formação e
botequeiro por gosto, ele notou
que o cardápio dos bares (a tal
"praia dos mineiros") era muito "engessado". "Tinha carne-de-sol com mandioca, mandioca com carne-de-sol..." Foi daí
que veio a idéia de resgatar a
culinária de raiz dos botequins.
Nove anos depois, a preocupação é outra: conter invencionices. "Estavam ousando tanto
que tivemos de colocar rédea
no tira-gosto. Tinha até panqueca de camarão com molho
chateaubriand. Calma!" Nesta
edição, os petiscos têm de ser
servidos só com palito, e é obrigatório oferecer um clássico da
baixa gastronomia: o torresmo.
Embora os bares sejam avaliados em outras três categorias
(atendimento, higiene e temperatura da bebida), é o tira-gosto, com peso de 70%, que
define a competição.
Vence quem tiver a melhor
média nos votos popular e do
júri -o resultado será divulgado no dia 18/5.
Desde 2000, o número de
participantes saltou de dez para 41. Os 12 últimos colocados
ficam fora da edição seguinte.
Essas vagas são ocupadas por
oito bares rebaixados anteriormente e quatro estreantes (indicados no site www.comida
dibuteco.com.br, por olheiros
e pelos organizadores).
(JF e LN)
Texto Anterior: Comida: 41 botecos em 48 horas Próximo Texto: Evento acaba dia 18 de maio Índice
|