São Paulo, quinta-feira, 24 de maio de 2007

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MONDO CANNES

PEDALA, AKIN
O diretor alemão Fatih Akin, que já esteve em Cannes como membro do júri, compara a experiência com a de concorrer à Palma de Ouro: "Se fosse futebol, Cannes seria a Copa. Estar no júri é ver o campeonato da torcida, entrar na competição é jogar contra o Brasil".

EM MARCHA
"The Man from London" (o homem de Londres), que o húngaro Béla Tarr apresentou em competição pela Palma de Ouro, provocou debandada na sessão para imprensa. Desagradou a muitos apetites cinematográficas o rigor das atuações, das imagens em preto-e-branco e dos sons repetitivos que Tarr usou para representar a solidão de Maloin (Miroslav Krobot), retirado do romance homônimo de Georges Simenon. Mas há quem ache o filme genial.

PROTESTO
O órgão do Ministério da Cultura do Irã que trata do cinema enviou à Embaixada da França no país oriental carta de protesto contra a seleção para a disputa pela Palma de Ouro em Cannes do desenho animado "Persepolis", baseado na HQ autobiográfica da franco-iraniana Marjane Satrapi. A revolução islâmica de 1979 é um acontecimento crucial na vida da personagem -e no filme.

BRASIL NA FITA
Estréia hoje na Quinzena dos Realizadores "O Estado do Mundo", longa coletivo que tem um dos seis episódios assinado pelo brasileiro Vicente Ferraz. Amanhã, a seção recebe o primeiro longa de ficção de Sandra Kogut, "Mutum".


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