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As irregularidades nas contas de "Chatô"
1. Uso de 69 notas fiscais, que somam R$ 206,536 mil, consideradas
inidôneas pela Secretaria da Fazenda do município do Rio de Janeiro.
2. Remessa "irregular e não justificada" de R$ 415,714 mil ao exterior, para a empresa Zoetrope, de
Francis Ford Coppola.
3. Gastos "imprevistos e não justificados" com advogados (R$ 285,8
mil), pró-labore (R$ 535,6 mil) e remuneração de pessoal (R$ 11,3 mil),
que somam R$ 832,768 mil.
4. Despesas "irregulares" com
outros projetos, no total de R$
40,690 mil.
5. Aquisição de material permanente (cadeiras, bar e microcomputador), não prevista no orçamento,
no valor de R$ 3,7 mil
6. Gastos totais de R$ 11.412,122
mil, superiores em R$ 56,213 mil ao
liberado pelo Ministério da Cultura
(R$ 11.355,909 mil).
7. Pagamentos irregulares, que
somam R$ 117.248 mil, a empresas
"não habilitadas" nos cadastros do
CNPJ e de contribuintes de ICMS.
8. Transferência irregular do projeto "Chatô" para a série de TV "500
Anos de História do Brasil", no valor
de R$ 926,100 mil, sem autorização
do MinC e patrocinadores.
9. Uso de R$ 4,979 mil para pagar
despesas com saldo negativo de
conta corrente bancária.
10. Uso de mais de uma conta
corrente. A legislação determina o
uso de uma única conta corrente,
no Banco do Brasil.
11. Justificativas insuficientes para o aumento de despesas nos itens
roteiro, produção, equipe/ pesquisa
e equipe telecine/Avid
Fonte: Secretaria do Audiovisual/
Ministério da Cultura
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