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Conde era na verdade um príncipe cruel
NA TRANSILVÂNIA (ROMÊNIA)
Ele não era conde, não vivia
na Transilvânia e tampouco
saía mordendo jugulares por
onde passava. Pior. Seu hobby
era a empalação, uma tortura
que consiste em espetar o inimigo em uma estaca pelo ânus
ou abdômen, deixando-o assim até morrer. Levava até dois
dias para o fim do martírio.
Pouco se sabe do príncipe
Vlad Tepes, personagem histórico da Romênia do século 15
que teria inspirado Bram Stoker na criação de seu mais ilustre ser, o conde Drácula.
Mesmo assim, todo ano ele
serve de motivo para discussões em um encontro na cidade
de Sighisoara, na Transilvânia.
Diz a lenda que ele teria morado apenas por poucos anos
nessa região. Sua área de atuação era outro local, a Valáquia.
Segundo a canadense Elizabeth Miller, autora de uma série de livros sobre a obra de
Stoker, a conexão entre o personagem e o verdadeiro Drácula, como também era conhecido Vlad, é pura especulação.
"Não há dúvidas de onde Stoker tirou esse nome. De acordo
com suas anotações, ele esbarrou em um livro sobre os principados da região que dizia que
Drácula, no dialeto da Valáquia, significava Diabo. Misturando isso a outras fontes de
pesquisa, Stoker criou o personagem", desvenda Miller.
(LEANDRO FORTINO)
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