São Paulo, terça-feira, 24 de agosto de 2010

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CRÍTICA DRAMA

Voz rouca de Marlene Dietrich em "O Anjo Azul" mitificou atriz

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

O TC Cult propõe um programa mais que respeitável à tarde, com "O Planeta dos Macacos" (12h50, 12 anos), de Franklin Schaffner, "O Anjo Azul" (14h55, 12 anos), de Joseph Sternberg, e "A História Real" (16h50, 12 anos), de David Lynch.
Fiquemos com o segundo. Foi o filme que criou Marlene Dietrich e a impôs como a mais famosa "vamp" do cinema falado. E falado ou sonoro, neste caso, é um dado essencial: o mito vem em grande parte da voz rouca de Marlene. E o filme é um musical, ou quase.
Graças à voz, mas não menos à distância que impõe aos homens, ela seduzirá o professor Raht, moralista de carteirinha, que vai ao cabaré Anjo Azul atrás de seus alunos e termina se arrastando aos pés dela. De Marlene ao tema, tudo de colher para o barroquismo de Sternberg.


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