São Paulo, domingo, 24 de setembro de 2006

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Enigmática cozinha do Egito estrela novo volume de coleção

Exemplar de "Cozinha País a País" chega às bancas no próximo domingo

RACHEL BOTELHO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O décimo volume da coleção "Cozinha País a País", publicada originalmente pelo jornal "El País", chega às bancas no próximo domingo com um tema pouco familiar aos brasileiros: a culinária egípcia.
Ainda que seja praticamente desconhecida por aqui, onde não há restaurantes dessa especialidade, a localização geográfica e a história milenar do Egito permitem levantar algumas pistas sobre sua cozinha.
Situado no extremo nordeste da África, banhado pelos mares Mediterrâneo e Vermelho, o país encontra-se em um "cruzamento de caminhos". O legado dos faraós, as influências dos impérios Persa e Otomano e a ocupação romana marcaram a heterogênea mesa egípcia.
"Lá se usa muita fruta seca e azeite de oliva. E, como nos outros países do norte da África, o cordeiro é a carne mais consumida", afirma Yann Corderon, chef do restaurante paulistano Azaït, que tem no cardápio dois pratos de inspiração egípcia.
No livro, o capítulo das mezze, petiscos que podem assumir papel de protagonistas nas refeições egípcias, mostra pontos em comum com a cozinha sírio-libanesa. O homus (pasta de grão-de-bico) e o babaganush (pasta de berinjela e alho), dois tira-gostos árabes entre os mais conhecidos no Brasil, aparecem ao lado de charutinhos de parreira. Alentada, a seção de carnes abarca receitas com frango, pato, vitela, pomba (a ave é uma iguaria no Egito, mas foi substituída por codorna no livro) e o apreciado cordeiro.

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