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Enigmática cozinha do Egito estrela novo volume de coleção
Exemplar de "Cozinha País a País" chega às bancas no próximo domingo
RACHEL BOTELHO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
O décimo volume da coleção
"Cozinha País a País", publicada originalmente pelo jornal
"El País", chega às bancas no
próximo domingo com um tema pouco familiar aos brasileiros: a culinária egípcia.
Ainda que seja praticamente
desconhecida por aqui, onde
não há restaurantes dessa especialidade, a localização geográfica e a história milenar do Egito permitem levantar algumas
pistas sobre sua cozinha.
Situado no extremo nordeste
da África, banhado pelos mares
Mediterrâneo e Vermelho, o
país encontra-se em um "cruzamento de caminhos". O legado dos faraós, as influências dos
impérios Persa e Otomano e a
ocupação romana marcaram a
heterogênea mesa egípcia.
"Lá se usa muita fruta seca e
azeite de oliva. E, como nos outros países do norte da África, o
cordeiro é a carne mais consumida", afirma Yann Corderon,
chef do restaurante paulistano
Azaït, que tem no cardápio dois
pratos de inspiração egípcia.
No livro, o capítulo das mezze, petiscos que podem assumir
papel de protagonistas nas refeições egípcias, mostra pontos
em comum com a cozinha sírio-libanesa. O homus (pasta de
grão-de-bico) e o babaganush
(pasta de berinjela e alho), dois
tira-gostos árabes entre os
mais conhecidos no Brasil, aparecem ao lado de charutinhos
de parreira. Alentada, a seção
de carnes abarca receitas com
frango, pato, vitela, pomba (a
ave é uma iguaria no Egito, mas
foi substituída por codorna no
livro) e o apreciado cordeiro.
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