São Paulo, quinta-feira, 24 de setembro de 2009

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TELEVISÃO

Crítica

"Rainha Diaba" tem atuação memorável no papel-título

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Os horários marginais são os melhores para ver o Canal Brasil. É quando passam os filmes que mais me interessam. Isso pode acontecer às 6h da manhã ou, como hoje, mais cedo, com "Mulher Objeto" (0h30, 18 anos) e "Rainha Diaba" (2h40, 18 anos), filmes marcantes de um momento em que o cinema brasileiro e seu público viviam espécie de lua de mel.
"Mulher Objeto" interessa pelo sucesso. Silvio de Abreu viria a se dar melhor escrevendo para a TV. Aqui, a história das fantasias eróticas de uma mulher casada fica num meio-termo entre oportunismo e busca de prestígio (com uma psicanálise de ocasião) que, francamente, não dá pé.
"Rainha Diaba" é a biografia do célebre bandido homossexual Madame Satã. Se não tivesse outras virtudes, haveria sempre a interpretação memorável de Milton Gonçalves no papel-título. Mas tem.


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