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TELEVISÃO
Crítica
"Rainha Diaba" tem atuação memorável no papel-título
INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA
Os horários marginais são os
melhores para ver o Canal Brasil. É quando passam os filmes
que mais me interessam. Isso
pode acontecer às 6h da manhã
ou, como hoje, mais cedo, com
"Mulher Objeto" (0h30, 18
anos) e "Rainha Diaba"
(2h40, 18 anos), filmes marcantes de um momento em que o
cinema brasileiro e seu público
viviam espécie de lua de mel.
"Mulher Objeto" interessa
pelo sucesso. Silvio de Abreu
viria a se dar melhor escrevendo para a TV. Aqui, a história
das fantasias eróticas de uma
mulher casada fica num meio-termo entre oportunismo e
busca de prestígio (com uma
psicanálise de ocasião) que,
francamente, não dá pé.
"Rainha Diaba" é a biografia
do célebre bandido homossexual Madame Satã. Se não tivesse outras virtudes, haveria
sempre a interpretação memorável de Milton Gonçalves no
papel-título. Mas tem.
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