São Paulo, sábado, 24 de setembro de 2011

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CRÍTICA

Nascimento representa desejo de ver polícia livre de corrupção

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Ei-lo de volta, o velho capitão Nascimento. Estamos em "Tropa de Elite 2" (TC Premium, 22h, 16 anos), o maior sucesso brasileiro de todos os tempos. Desta vez, Nascimento foi promovido (caiu para cima, como se diz): torna-se um burocrata.
É ruim, mas também é o caminho para perceber que os criminosos maiores não são os traficantes. A coisa é mais complicada e sofisticada.
Dito isso, muita gente critica o filme por fascista, essas coisas. Pode até ser. Mas bateu na veia. O capitão Nascimento representou para o espectador brasileiro o desejo de ver uma polícia que não seja corrupta. E um país em que os dirigentes sejam honestos, de fato.
Pode ser que, pensando bem, tudo isso configure um tanto de ingenuidade, mas é assim mesmo que funcionam os filmes de grande popularidade, como é o caso.
E o mínimo a reconhecer é que o segundo "Tropa", também de José Padilha, como o primeiro, é um filme que sabe o que busca e o que quer.


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