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Documentário
Filme mostra ato por Vladimir Herzog
DA REPORTAGEM LOCAL
No dia 24 de outubro de 1975,
agentes dos serviços de inteligência foram à TV Cultura convocar Vladimir Herzog, então
diretor de jornalismo da empresa, para prestar depoimento
sobre suas ligações com o PCB
(Partido Comunista Brasileiro), proibido na época.
Ele prometeu comparecer,
na manhã seguinte, sem saber
que seu depoimento se transformaria em uma sessão de tortura. Dois jornalistas presos com
ele, George Duque Estrada e
Rodolfo Konder, confirmaram
que o jornalista foi espancado naquele dia.
Uma semana depois, no dia
31 de outubro, um ato ecumênico foi liderado pelo Sindicato
dos Jornalistas de São Paulo. O
evento, que reuniu mais de 8
mil pessoas na Catedral da Sé, é
o assunto do programa "Um Silêncio em Memória a Herzog",
que o canal pago SescTV exibe
hoje, às 22h. Sob a celebração
de d. Paulo Evaristo Arns, representante da igreja católica, o
rabino Henry Sobel, da comunidade judaica, e Jaime Wright,
pastor presbiteriano, os presentes usaram o silêncio como
pedido de paz aos militares.
Com depoimentos de Clarice
Herzog, viúva do jornalista, Rodolfo Konder e George Duque
Estrada, entre outros, o vídeo
narra os momentos do ato, considerado marco inicial da redemocratização do país.
CATEDRAL - UM SILÊNCIO EM MEMÓRIA A HERZOG
Quando: hoje, às 22h
Onde: SescTV
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