São Paulo, domingo, 24 de outubro de 2010

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Coleção traz obra-prima do filósofo alemão Kant

"A Metafísica dos Costumes" analisa os conceitos da virtude e do direito

Livro do autor alemão, que chega às bancas no dia 31/ 10, integra série de textos que mudaram o homem e o mundo

DE SÃO PAULO

Domingo que vem, dia 31/ 10, a Coleção Folha Livros que Mudaram o Mundo leva às bancas uma obra-prima de um dos mais importantes filósofos do Ocidente.
"A Metafísica dos Costumes", de Kant, constitui o volume oito da coleção. O livro foi traduzido por Edson Bini.
Nascido na cidade de Königsberg (atualmente Kaliningrado, parte da Rússia), na Prússia Oriental, o alemão Immanuel Kant (1724-1804) foi um homem franzino e solitário, que jamais mudou de cidade, ou mesmo de domicílio, a vida inteira.
Professor de lógica e metafísica da Universidade de Königsberg, tinha hábitos tão metódicos que suscitaram uma anedota.
Dizem que a vizinhança não precisava consultar o relógio: para saber que horas eram, bastava se orientar pelas atividades de Kant, sempre pontuais e regulares.
O homem pacato de olhos azuis não realizou menos que uma revolução no seio da filosofia, mudando parâmetros, paradigmas, metodologias, conceitos e, inclusive, alterando o próprio eixo do objeto filosófico.
O conjunto da obra kantiana constitui um exemplo marcante do espírito germânico da organização no pensar e no agir. Sua obra máxima foi a "Crítica da Razão Pura" (1781), à qual todas as outras estão subordinadas.
Explicitação e aprofundamento de conceitos das doutrinas do direito e da virtude, "A Metafísica dos Costumes" foi publicado em 1797, quando o autor tinha 73 anos de idade. Está escrita na maneira segura e confiável, porém dura e seca, que caracteriza o autor.
Para ajudar o leitor a se guiar no universo do pensador, o volume da Coleção traz, além de dados biográficos e bibliográficos sobre o autor, um indispensável glossário, no qual são explicados termos essenciais da terminologia kantiana, como imperativo categórico e juízo analítico.


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