São Paulo, segunda-feira, 24 de outubro de 2011

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Com boa produção e pouca graça, novela deixa a desejar

Falta estofo em 'Aquele Beijo', de Falabella, cuja trama é regular

ROBERTO DE OLIVEIRA
DE SÃO PAULO

"Aquele Beijo" -nova novela de Miguel Falabella, 55,- começou pilhada na semana passada. Como é previsível em tudo o que leva assinatura global, as cenas são produzidíssimas.
Faltou, porém, o que havia sido anunciado: graça. Por enquanto, a nova trama das 19h se revelou mais dramática que engraçada.
Falta estofo, a começar pelo elenco. Victor Pecoraro, como Rubinho, beira o constrangimento. Raros são os que se destacam. Além de Claudia Jimenez -a médium truqueira Iara-, Marília Pêra, desfila glamour com sua Maruschka. Jacqueline Laurence está hilária. Sua Mirta merece mais destaque.
Maniqueísta até os dentes, ''Aquele Beijo" exibe um expediente batido: ricos querem expulsar pobres da comunidade; filha bonitinha de empregada se envolve com o filho mauricinho da patroa; retirante nordestino que ficou rico no Sudeste corre atrás da irmã com quem perdeu contato e é enganado por uma farsante.
A sensação que ''Aquele Beijo" deixa é de ressaca, de quando não conseguimos lembrar de nada do que aconteceu na noite (neste caso, no capítulo) anterior.

NA TV
Aquele Beijo
AVALIAÇÃO regular



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