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crítica
Este é o filme da família do final de ano
SÉRGIO DÁVILA
DE WASHINGTON
Tolerância é a mensagem de "Happy
Feet: O Pingüim",
que conta a história de
Mumble/Mano (versão
original/brasileira), um
pingüim imperador que
nasce diferente dos pares.
Por um descuido do pai
na hora de chocar, ele
cresce com habilidade de
sapatear, em vez de produzir um som que vá atrair
sua fêmea, como acontece
com os pingüins imperadores. É banido e promete
voltar após descobrir a
causa da falta de peixes
que ameaça sua raça.
Uma história tradicional, não fosse diretor o
grande George Miller, bissexto, de "Mad Max", "Babe: O Porquinho Atrapalhado" e "O Óleo de Lorenzo", e sua mensagem, urgente nos dias de hoje, a de
que o outro pode ser parte
da solução, e não necessariamente uma ameaça.
Some a isso a coreografia do grande Savion Glover, uma animação impecável e -voilà-, eis o filme
da família do fim de ano.
Semimusical, "Happy
Feet" faz sua trilha sonora
valer metade do ingresso:
reinterpreta clássicos do
rock e do não-rock, como
"Kiss", "Somebody to Love" e "My Way", cantados
pelos atores. Robin Williams, nas vozes de Ramón, o chefe dos pingüins
"latinos", e Lovelace, o guru farsante, vale a outra
metade. Principalmente
quando tenta demover
Mano de sua empreitada:
"Você já fez tudo o que é
"pingüinamente" possível".
Criança ou não, não perca.
HAPPY FEET: O PINGÜIM
Direção: George Miller
Produção: Austrália/EUA, 2006
Quando: a partir de hoje nos cines Anália Franco, Pátio Higienópolis, Interlagos e circuito
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