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Ator e diretor devem disputar o Oscar
DE NOVA YORK
Se as indicações da semana passada ao Globo de Ouro são algum
sinal do que vem por aí no Oscar
2003 (e geralmente são), "Gangues de Nova York" deve repetir a
performance e aparecer pelo menos nas importantes categorias de
filme, diretor e ator (para Daniel
Day-Lewis).
Se há alguma justiça no mundo,
o ator britânico leva sua segunda
estatueta para casa (a primeira foi
por "Meu Pé Esquerdo", em 1989;
Day-Lewis foi indicado ainda por
"Em Nome do Pai", em 1994, mas
perdeu para Tom Hanks, por
"Forrest Gump").
Aliás, injustiça histórica maior
nas mãos da Academia de Cinema de Hollywood vem sofrendo o
próprio Martin Scorsese. Autor
de 18 longas de ficção e reconhecido em festivais do mundo inteiro,
o nova-iorquino foi indicado três
vezes ao Oscar de diretor e duas
vezes como roteirista.
Perdeu todas. Na primeira vez,
em 1981, concorreu pela direção
de "Touro Indomável"; o prêmio
acabou nas mãos de Warren
Beatty, por "Reds".
Na segunda, em 1989, participou com "A Última Tentação de
Cristo", mas quem levou foi Oliver Stone, por "Nascido em 4 de
Julho".
Na mais recente, em 1991, viu a
estatueta pela direção de "Os
Bons Companheiros" escorregar
para as mãos de Jonathan Demme ("O Silêncio dos Inocentes").
As outras duas derrotas foram pelos roteiros de "Companheiros" e
"A Época da Inocência" (1993).
(SD)
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