São Paulo, terça-feira, 24 de dezembro de 2002

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Ator e diretor devem disputar o Oscar

DE NOVA YORK

Se as indicações da semana passada ao Globo de Ouro são algum sinal do que vem por aí no Oscar 2003 (e geralmente são), "Gangues de Nova York" deve repetir a performance e aparecer pelo menos nas importantes categorias de filme, diretor e ator (para Daniel Day-Lewis).
Se há alguma justiça no mundo, o ator britânico leva sua segunda estatueta para casa (a primeira foi por "Meu Pé Esquerdo", em 1989; Day-Lewis foi indicado ainda por "Em Nome do Pai", em 1994, mas perdeu para Tom Hanks, por "Forrest Gump").
Aliás, injustiça histórica maior nas mãos da Academia de Cinema de Hollywood vem sofrendo o próprio Martin Scorsese. Autor de 18 longas de ficção e reconhecido em festivais do mundo inteiro, o nova-iorquino foi indicado três vezes ao Oscar de diretor e duas vezes como roteirista.
Perdeu todas. Na primeira vez, em 1981, concorreu pela direção de "Touro Indomável"; o prêmio acabou nas mãos de Warren Beatty, por "Reds".
Na segunda, em 1989, participou com "A Última Tentação de Cristo", mas quem levou foi Oliver Stone, por "Nascido em 4 de Julho".
Na mais recente, em 1991, viu a estatueta pela direção de "Os Bons Companheiros" escorregar para as mãos de Jonathan Demme ("O Silêncio dos Inocentes"). As outras duas derrotas foram pelos roteiros de "Companheiros" e "A Época da Inocência" (1993).
(SD)


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