São Paulo, terça-feira, 25 de janeiro de 2011 |
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Sexo entre jovens faz série perder anunciantes Uso de drogas e acusação de conter pornografia assusta patrocinadores de "Skins" nos EUA DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS A estreia de uma série sobre o mundo adolescente nos EUA, na semana passada, já custou à MTV americana atrito com três anunciantes e deixou o canal no centro de uma discussão sobre os limites da pornografia infantil na televisão. "Skins", uma reformulação de um programa britânico de mesmo nome, é estrelado por atores que têm entre 15 e 19 anos. Sediado em Baltimore, o seriado retrata histórias supostamente verídicas que envolvem cenas de nudez parcial, violência, drogas e referências a sexo. E, se a versão britânica está na quinta temporada, a americana corre riscos no primeiro mês de exibição. No último sábado, a Wrigley Company foi o terceiro patrocinador a anunciar que deixaria o programa por temer que o conteúdo ofendesse seus consumidores. A empresa foi precedida pela rede de restaurantes Taco Bell -que divulgou que o programa não se "encaixa" na marca- e pela GM. Tudo porque, com o propósito de mostrar explicitamente o que seria o comportamento dos jovens hoje, o roteiro não poupa cenas que vão de simulação de masturbação a violência sexual. O grupo Parents Television Council, que se propõe a supervisionar a programação voltada para crianças e adolescentes, divulgou ter contado 42 ocorrências e referências a drogas e álcool no episódio de estreia. Então, a organização enviou uma carta ao Departamento de Justiça, ao Senado e ao Judiciário americanos pedindo a abertura de investigações. AUDIÊNCIA RECORDE Em números, a estreia foi um recorde para o canal: foi vista por 3,3 milhões de americanos -dos quais 1,2 milhão tinha menos de 18 anos, segundo o Nielsen (instituto que mede audiência nos EUA). Pela classificação indicativa, o programa seria impróprio para menores de 17. Apesar do ibope, segundo o "New York Times", executivos do canal se reuniram já no dia seguinte à exibição para discutir se o programa poderia violar leis federais de pornografia infantil. Então, pediram aos produtores que reeditem alguns conteúdos e baixem o tom nos episódios. Uma das cenas que mais os preocuparam, segundo o jornal, mostra um adolescente de 17 anos correndo pelado após tomar um comprimido para disfunção erétil. Texto Anterior: Mônica Bergamo Próximo Texto: Mário de Andrade reabre hoje com festa Índice | Comunicar Erros |
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