São Paulo, quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009 |
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Crítica N.A.S.A. acerta quando não segue roteiro DA REPORTAGEM LOCAL
A probabilidade de "The
Spirit of Apollo" soar
como uma babel ininteligível, como um frankenstein
disforme, não era pequena. Afinal, o disco traz mais de 30 participações, entre cantores e
músicos, capitaneados pelos
dois produtores que formam o
N.A.S.A.: o paulistano Zé Gonzales e o americano Sam Spiegel (ou, como eles são chamados: Zegon e Squeak E. Clean).
A tarefa é arriscada. O que fazer? Tratar David Byrne, Tom
Waits, Chuck D. e Kanye West
com uma imutável reverência
ou recortar, processar e desconstruir suas vozes? A dupla
optou pela segunda escolha -e
a partir daí conseguiu extrair
resultados interessantes.
Em entrevista à Folha, Zé
Gonzales afirma que "The Spirit of Apollo" possui "começo,
meio e fim", que as faixas estão
conectadas. Mas, até pelo seu
próprio caráter colaboracionista e pelos anos que ficou em
gestação, o disco é irregular.
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