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Artista conheceu Brasil em 87
da Reportagem Local
Anselm Kiefer nasceu em 1945,
em Donaueschingen (Alemanha).
Iniciou sua carreira em 1969, com
a série fotográfica "Besetzungen"
(Ocupações), em que se apresentava fazendo saudações nazistas.
Era o começo de uma carreira
polêmica e ambígua, em que já demonstrava interesse por mitos,
mas principalmente pelo passado
da Alemanha, pela herança do nazismo e pelo futuro da cultura germânica.
Passou a ter reconhecimento em
1973, depois de sua primeira individual. No ano seguinte, expôs
"Nero Pintando", em que utilizava
o fogo, um elemento recorrente
em sua obra e que representa o poder criador e também destruidor.
Em 1980, foi à 39ª Bienal de Veneza, onde apresentou o trabalho
"Heróis Espirituais da Alemanha", em que citava personagens
ambíguos da história alemã, como
Wagner e Frederico, o Grande.
Foi o primeiro alemão a ter uma
retrospectiva no Israel Museum,
em Jerusalém, em 1984, quando
passou a se interessar mais pelo
judaísmo e pelo estudo da cabala.
Desde a morte de seu professor e
mentor Joseph Beuys (1921-1986),
tornou-se o mais importante artista alemão em atividade.
Veio a São Paulo pela primeira
vez em 1987 para participar da Bienal, quando se impressionou com
a grandeza da metrópole. Voltou
ao país no ano passado para realizar as fotografias do Rio e de São
Paulo que utilizou na mostra que
inaugura hoje. Kiefer vive e trabalha hoje em Barjac, na França.
(CF)
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