São Paulo, segunda-feira, 25 de abril de 2005

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Político, artista enveredou por conceitualismo

DA SUCURSAL DO RIO

Não é por acaso que Cildo Meireles explora tanto o tema da casa em sua obra: filho de pai indigenista, passou a infância e a adolescência mudando de pouso, tendo morado no Pará, em Roraima, Goiás, Brasília e no Maranhão.
Em Brasília, entre 1963 e 65, estudou no ateliê do peruano Felix Alejandro Barrenechea e confirmou sua vocação. Sua primeira exposição foi de desenhos, em 1967, em Salvador.
Naquele mesmo ano, fez um de seus trabalhos mais famosos, "Desvio para o Vermelho" e iniciou a série "Espaços Virtuais: Cantos". Tornou-se logo um dos principais nomes da chamada arte conceitual, criando objetos e instalações.
Algumas dessas instalações tinham caráter claramente político, como "Tiradentes: Totem-Monumento ao Preso Político" e "Inserções em Circuitos Ideológicos", ambas de 1970.

Trabalhos poéticos
Ao longo dos anos seguintes, o artista criou trabalhos poéticos, unindo fontes como a experiência sensorial, as memórias de infância e conceitos de física.
Meireles é um dos artistas brasileiros mais reconhecidos no exterior, tenho ganhado vários prêmios e realizado exposições em museus como o MoMA, de Nova York, e a Tate Gallery, de Londres, onde fará mostras neste ano e no ano que vem.


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