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Crítica
TCM exibe precursor de "Jurassic Park"
INÁCIO ARAÚJO
CRÍTICO DA FOLHA
Michael Crichton ficou muito mais conhecido como escritor e roteirista de "Jurassic
Park" do que como diretor de
alguns filmes bons ou até muito
bons, como é o caso deste
"Westworld - Onde Ninguém Tem Alma" (Turner
Classic Movies, 20h25).
O princípio, nos dois casos, é
bastante parecido: a revelação
de um mundo que, subitamente, se mostra perigoso. No caso
de "Westworld", o Oeste é um
cenário vivo onde amigos se
propõem a passar férias interativas, por assim dizer (na verdade, a palavra nem existia em
1973, não ao menos como a entendemos hoje).
E as férias vão muito bem até
que os robóticos aparelhos rebelam-se contra a ordem. Um
deles é um pistoleiro de olhar
gélido (pois é um robô), ninguém menos que Yul Brynner.
A rebelião das máquinas é um
velho tema: está no burlesco
dos anos 10 ou em "Blade Runner", de Ridley Scott ("Gladiador"). Nas mãos de Crichton e
Brynner, encontra um de seus
desenvolvimentos mais intrigantes.
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