São Paulo, quinta-feira, 25 de maio de 2006

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Crítica

TCM exibe precursor de "Jurassic Park"

INÁCIO ARAÚJO
CRÍTICO DA FOLHA

Michael Crichton ficou muito mais conhecido como escritor e roteirista de "Jurassic Park" do que como diretor de alguns filmes bons ou até muito bons, como é o caso deste "Westworld - Onde Ninguém Tem Alma" (Turner Classic Movies, 20h25).
O princípio, nos dois casos, é bastante parecido: a revelação de um mundo que, subitamente, se mostra perigoso. No caso de "Westworld", o Oeste é um cenário vivo onde amigos se propõem a passar férias interativas, por assim dizer (na verdade, a palavra nem existia em 1973, não ao menos como a entendemos hoje).
E as férias vão muito bem até que os robóticos aparelhos rebelam-se contra a ordem. Um deles é um pistoleiro de olhar gélido (pois é um robô), ninguém menos que Yul Brynner. A rebelião das máquinas é um velho tema: está no burlesco dos anos 10 ou em "Blade Runner", de Ridley Scott ("Gladiador"). Nas mãos de Crichton e Brynner, encontra um de seus desenvolvimentos mais intrigantes.


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