São Paulo, domingo, 25 de maio de 2008

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Qu4teto fantástico

Filme que dá seqüência à série "Sex and the City", quatro anos após ela acabar, estréia no Brasil no dia 6; a Folha assistiu ao longa e conversou com Sarah Jessica Parker, que não descarta uma continuação

CRISTINA FIBE
DA REPORTAGEM LOCAL

"Homem de Ferro"? "Indiana Jones"? "Batman"? "O Incrível Hulk"? Coisa de homem. Neste ano, nenhuma aposta de sucesso de Hollywood gerou tanta expectativa nas mulheres (e nos gays, diga-se) quanto o filme que dá seqüência à série "Sex and the City", uma das mais bem-feitas e de maior sucesso na história da TV norte-americana.
A reunião de Carrie, Samantha, Charlotte e Miranda, que tinham se separado em 2004 após seis anos juntas, chega às telas de cinema nos EUA, na próxima sexta; por aqui, no dia 6 de junho. Isso depois de enfrentar uma rotina de filmagem difícil: as externas eram sempre cercadas por numerosa platéia, em Nova York, o que chamou a atenção para o longa meses antes do lançamento.
Cada figurino registrado pelos paparazzi, cada cena captada pelos fãs ia prontamente parar nos inúmeros blogs e sites dedicados ao evento, alimentando as especulações sobre o que aconteceria às amigas em "Sex and the City - O Filme".
Carrie se casa com Big? Charlotte, infértil no fim da última temporada, engravida? As amigas voltam a ser solteiras?
A Folha viu o filme e, sem estragar o desfecho, pode antecipar: de volta a NY depois de ser resgatada por Big (Chris Noth) da malsucedida mudança para Paris, a protagonista, Carrie (Sarah Jessica Parker), segue apaixonada, mas a intenção não é mostrar felicidade "para sempre".
Mergulhada no relacionamento estável, com direito a proposta de casamento (que os fãs ainda não sabem se acontece, apesar do vestido Vivianne Westwood com que aparece em cenas jogadas na internet), ela continua insegura, aos 41, e os dramas começam a se insinuar logo que decide abandonar seu velho apartamento para morar com Big -o ex, aliás, agora tem nome, John.
De resto, a escritora continua trabalhando pouco e gastando muito, terreno fértil para o merchandising.
Miranda (Cynthia Nixon), a mãe trabalhadora, está no Brooklyn, vivendo com marido, filho e sogra, não muito feliz com a falta de glamour que a ronda. O roteiro dedica à personagem a segunda maior porção de drama.
Já Charlotte (Kristin Davis), casada e mãe adotiva de uma menina chinesa, está lá para apoiar as amigas e evitar que a filha escute as "barbaridades" que continuam a falar à mesa.
Samantha (Kim Cattrall), célebre pela atividade sexual constante, está curada do câncer de mama e se muda para Hollywood, onde cuida da carreira do namorado ator.
Cattrall, aliás, é apontada como o motivo da demora para fazer o longa. O projeto se arrasta desde 2004 muito por conta da sua insatisfação com a proposta financeira inicial.
Sem diferenças marcantes em relação à série, o filme é um longo episódio, que mantém os elementos familiares aos fãs, como a narração em off de Carrie. O diretor e roteirista, Michael Patrick King, foi produtor executivo e um dos diretores da série. No longa, ele deixa no ar uma possível seqüência.
"Não existe nenhum plano de fazer outro filme, mas existe o sonho. Não gostaria de deixar para sempre de viver essa personagem", diz Sarah Jessica Parker em entrevista à repórter Teté Ribeiro nesta edição. Os produtores, no entanto, ainda não confirmam se haverá continuação.


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