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Qu4teto fantástico
Filme que dá seqüência à série "Sex and the City", quatro anos após ela acabar, estréia no Brasil no dia 6; a Folha assistiu ao longa e conversou com Sarah Jessica Parker, que não descarta uma continuação
CRISTINA FIBE
DA REPORTAGEM LOCAL
"Homem de Ferro"? "Indiana Jones"? "Batman"? "O Incrível Hulk"? Coisa de homem.
Neste ano, nenhuma aposta de
sucesso de Hollywood gerou
tanta expectativa nas mulheres
(e nos gays, diga-se) quanto o
filme que dá seqüência à série
"Sex and the City", uma das
mais bem-feitas e de maior sucesso na história da TV norte-americana.
A reunião de Carrie, Samantha, Charlotte e Miranda, que
tinham se separado em 2004
após seis anos juntas, chega às
telas de cinema nos EUA, na
próxima sexta; por aqui, no dia
6 de junho. Isso depois de enfrentar uma rotina de filmagem
difícil: as externas eram sempre cercadas por numerosa platéia, em Nova York, o que chamou a atenção para o longa meses antes do lançamento.
Cada figurino registrado pelos paparazzi, cada cena captada pelos fãs ia prontamente parar nos inúmeros blogs e sites
dedicados ao evento, alimentando as especulações sobre o
que aconteceria às amigas em
"Sex and the City - O Filme".
Carrie se casa com Big?
Charlotte, infértil no fim da última temporada, engravida? As
amigas voltam a ser solteiras?
A Folha viu o filme e, sem estragar o desfecho, pode antecipar: de volta a NY depois de ser
resgatada por Big (Chris Noth)
da malsucedida mudança para
Paris, a protagonista, Carrie
(Sarah Jessica Parker), segue
apaixonada, mas a intenção
não é mostrar felicidade "para
sempre".
Mergulhada no relacionamento estável, com direito a
proposta de casamento (que os
fãs ainda não sabem se acontece, apesar do vestido Vivianne
Westwood com que aparece
em cenas jogadas na internet),
ela continua insegura, aos 41, e
os dramas começam a se insinuar logo que decide abandonar seu velho apartamento para morar com Big -o ex, aliás, agora tem nome, John.
De resto, a escritora continua trabalhando pouco e gastando muito, terreno fértil para
o merchandising.
Miranda (Cynthia Nixon), a
mãe trabalhadora, está no
Brooklyn, vivendo com marido, filho e sogra, não muito feliz com a falta de glamour que a
ronda. O roteiro dedica à personagem a segunda maior porção de drama.
Já Charlotte (Kristin Davis),
casada e mãe adotiva de uma
menina chinesa, está lá para
apoiar as amigas e evitar que a
filha escute as "barbaridades"
que continuam a falar à mesa.
Samantha (Kim Cattrall), célebre pela atividade sexual
constante, está curada do câncer de mama e se muda para
Hollywood, onde cuida da carreira do namorado ator.
Cattrall, aliás, é apontada como o motivo da demora para
fazer o longa. O projeto se arrasta desde 2004 muito por
conta da sua insatisfação com a
proposta financeira inicial.
Sem diferenças marcantes
em relação à série, o filme é um
longo episódio, que mantém os
elementos familiares aos fãs,
como a narração em off de Carrie. O diretor e roteirista, Michael Patrick King, foi produtor executivo e um dos diretores da série. No longa, ele deixa
no ar uma possível seqüência.
"Não existe nenhum plano
de fazer outro filme, mas existe
o sonho. Não gostaria de deixar
para sempre de viver essa personagem", diz Sarah Jessica
Parker em entrevista à repórter Teté Ribeiro nesta edição.
Os produtores, no entanto, ainda não confirmam se haverá
continuação.
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