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ANÁLISE
No final das contas, seriado mostra-se uma história de amor e de redenção
DA REPORTAGEM LOCAL
Estavam todos mortos?
Em duas horas e meia de
duração, o último episódio
de "Lost" deixou várias perguntas no ar. E poderia ser diferente, em uma série que se
fez a partir de mistérios?
Como em toda sexta temporada, esse último episódio
desenrolou-se entre embate
na ilha (entre Jack Shephard,
o bem, e o homem de preto, o
mal) e uma "realidade paralela" vivida fora da ilha.
Nos minutos finais, nessa
"realidade paralela", Jack
encontra o pai, em uma igreja. O herói, então, fica sabendo que estão todos mortos.
Mortos desde quando?
Desde que o avião caiu na
ilha, no primeiro episódio?
Hugo, que havia recebido
de Jack a tarefa de proteger a
ilha, dá uma pista. Na porta
da igreja, diz a Ben Linus:
"Você foi um grande número
dois". Ben: "E você foi um
grande número um".
Assim, a "realidade paralela", na verdade, mostra-se
uma "realidade futura", em
que todos os personagens, já
mortos, se reencontram.
O pai de Jack revela: "A
parte mais importante da sua
vida foi o tempo em que você
passou com essas pessoas",
ele diz a Jack. "Por isso vocês
estão todos aqui."
Ficam dúvidas (afinal, O
QUE É A ILHA???), mas algumas certezas. "Lost", no fim
das contas, é uma história de
amor e redenção.
(THIAGO NEY)
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