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Sepultamento foi organizado
do enviado a Goiânia
O velório e o sepultamento de
Leandro tiveram ares de superprodução, dignos de quem vendeu
mais de 12,5 milhões de discos em
12 anos de carreira.
Tudo foi pensado para que as
imagens veiculadas fossem as melhores possíveis, apesar da dor da
família.
Na maior parte das vezes, a espontaneidade e a falta de controle
emocional típicos de famílias enlutadas deram lugar a passos milimetricamente ensaiados.
Em todos os momentos, a família e os amigos de Leandro se posicionavam atrás do caixão, sempre
buscando os melhores ângulos para as câmeras, e deixando a imagem "limpa" (sem obstáculos ou
penetras).
Em muitos momentos, até mesmo Leonardo aguardava as ordens
do cerimonial do Estado e de uma
empresa contratada, que coordenavam o evento, para se deslocar.
Leandro, que havia recebido a
mais alta condecoração da Polícia
Militar de Goiás, pela divulgação
que fazia do Estado no país e no
exterior, teve enterro solene, quase que com honras militares.
O caixão foi transportado em
cortejo no carro do Corpo de
Bombeiros, ladeado por batedores
e depois pela guarda de honra da
PM. No momento em que o corpo
baixava à sepultura foi executado
o "Toque de Silêncio" por um
corneteiro.
No cemitério, a produtora da
dupla, Sunshine, montou cercas
para evitar que fãs afoitos invadissem a área e atrapalhassem as câmeras das TVs (dezenas delas) que
transmitiam o sepultamento ao vivo.
Apesar de envolver grande
quantidade de pessoas -cerca de
100 mil na chegada do corpo, 40
mil no velório e 120 mil no cortejo
do sepultamento-, não foi registrado nenhum incidente grave.
Apenas dois fãs foram levados ao
hospital, sem maior gravidade.
(WF)
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