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Tumor era
inoperável
da Reportagem Local
O tumor de Askin que atacava o
mediastino do cantor Leandro, 36,
estava inoperável desde que foi
descoberto.
Segundo o médico oncologista
Cláudio Petrilli, que tratou o artista durante quase dois meses no
hospital São Luiz, "a idéia inicial
era fazer a quimioterapia e, em seguida, uma operação de retirada
do tumor".
O tratamento, no entanto, não
conseguiu diminuir o tamanho do
tumor para que a operação fosse
possível.
"Se tivéssemos chegado a esse
estágio, é possível que, com a retirada do tumor, o pulmão direito
fosse retirado junto. Mas do jeito
que estava, não dava para mexer", afirma Petrilli.
O mesmo diagnóstico foi feito
pelo médico americano David Ettinger, que examinou Leandro no
Johns Hopkins Hospital, em Baltimore (EUA).
"Na nossa primeira conversa,
ele afirmou que o tumor era inoperável. Não havia opção de retirar o pulmão", conta Petrilli.
O oncologista diz ainda que a
falta do pulmão direito talvez não
impedisse Leandro de cantar.
"Nelson Gonçalves cantava com
uma vela na frente da boca e ela
não apagava. Isso porque ele usava
o diafragma para cantar, e não o
pulmão."
(IVAN FINOTTI)
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