São Paulo, quinta, 25 de junho de 1998

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Tumor era inoperável

da Reportagem Local

O tumor de Askin que atacava o mediastino do cantor Leandro, 36, estava inoperável desde que foi descoberto.
Segundo o médico oncologista Cláudio Petrilli, que tratou o artista durante quase dois meses no hospital São Luiz, "a idéia inicial era fazer a quimioterapia e, em seguida, uma operação de retirada do tumor".
O tratamento, no entanto, não conseguiu diminuir o tamanho do tumor para que a operação fosse possível.
"Se tivéssemos chegado a esse estágio, é possível que, com a retirada do tumor, o pulmão direito fosse retirado junto. Mas do jeito que estava, não dava para mexer", afirma Petrilli.
O mesmo diagnóstico foi feito pelo médico americano David Ettinger, que examinou Leandro no Johns Hopkins Hospital, em Baltimore (EUA).
"Na nossa primeira conversa, ele afirmou que o tumor era inoperável. Não havia opção de retirar o pulmão", conta Petrilli.
O oncologista diz ainda que a falta do pulmão direito talvez não impedisse Leandro de cantar. "Nelson Gonçalves cantava com uma vela na frente da boca e ela não apagava. Isso porque ele usava o diafragma para cantar, e não o pulmão."
(IVAN FINOTTI)


Texto Anterior | Próximo Texto | Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Agência Folha.