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Virtuosismo distancia-se da criação
especial para a Folha
Com o sucesso, o Festival de
Dança de Joinville passou a ser sinônimo de superlativos para seus
organizadores.
Neste ano, o festival acontece no
recém-inaugurado Centreventos
Cau Hansen, um megacentro de
convenções voltado para múltiplas atividades, com palco de 900
metros quadrados e auditório para 8.000 pessoas.
"Com o impacto do festival sobre a cidade, temos tratado o
evento também como um empreendimento capaz de movimentar setores de turismo e lazer", diz
Edson Machado, presidente da
Fundação Cultural de Joinville.
Mas as altas cifras que cercam o
evento, que neste ano gastou R$
500 mil na programação profissional -nem sempre expressiva,
apresentada na abertura das maratonas diárias-, despertam reflexões sobre o papel real que está
exercendo no desenvolvimento da
dança brasileira.
Por enquanto, o festival é palco
para exibições de virtuosismo técnico, alheio à criação artística.
(AFP)
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