São Paulo, sábado, 25 de julho de 1998

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Virtuosismo distancia-se da criação

especial para a Folha

Com o sucesso, o Festival de Dança de Joinville passou a ser sinônimo de superlativos para seus organizadores.
Neste ano, o festival acontece no recém-inaugurado Centreventos Cau Hansen, um megacentro de convenções voltado para múltiplas atividades, com palco de 900 metros quadrados e auditório para 8.000 pessoas.
"Com o impacto do festival sobre a cidade, temos tratado o evento também como um empreendimento capaz de movimentar setores de turismo e lazer", diz Edson Machado, presidente da Fundação Cultural de Joinville.
Mas as altas cifras que cercam o evento, que neste ano gastou R$ 500 mil na programação profissional -nem sempre expressiva, apresentada na abertura das maratonas diárias-, despertam reflexões sobre o papel real que está exercendo no desenvolvimento da dança brasileira.
Por enquanto, o festival é palco para exibições de virtuosismo técnico, alheio à criação artística. (AFP)



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