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As três protagonistas de "A Pessoa é para o que Nasce", de Roberto Berliner

CRISTIAN AVELLO CANCINO
free-lance para a Folha

Regina, Maria e Conceição são cegas, aposentadas, moram em Campina Grande, na Paraíba, e gostam de passar o tempo cantando. As três cantadoras tornaram-se protagonistas do curta-metragem "A Pessoa É para o Que Nasce", que será exibido hoje, às 19h e 21h, no Centro Cultural São Paulo.
Roberto Berliner, diretor do curta, pretende transformar a história em um longa-metragem, que deverá estar pronto em fevereiro do ano que vem e vai manter o sentido documental desta primeira versão. "As imagens já foram captadas em 16mm, Super 16 e vídeo. Agora, só falta montar e finalizar esse material", diz o diretor, que é sócio da produtora carioca TV Zero.
Berliner filmou "A Pessoa É para o Que Nasce" em uma semana, usando uma câmera de vídeo digital. O filme, que começou a ser imaginado em 1997, quando a trupe da TV Zero percorria o Nordeste brasileiro produzindo a série de programas "Som da Rua", ganhou o prêmio especial do júri no É Tudo Verdade - 4º Festival Internacional de Documentários.


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