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São Paulo, quinta-feira, 25 de setembro de 2003

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SP, 450

Do balé ao balé, em menos de 50 anos

De hoje a quatro meses, a cidade de São Paulo comemora 450 anos. Em 1954, no quarto centenário, uma das figuras mais importantes nos eventos era um jovem fluminense de nome Abelardo Figueiredo, que acabara de chegar por aqui. Chefiou a realização do Balé do Quarto Centenário, que reuniu de Portinari a Oswald de Andrade.
Hoje, o empresário é de novo um dos mais animados com a comemoração. Tem mais de dez projetos inscritos na prefeitura, o que o faz a pessoa física que mais propostas apresentou para os festejos. No intervalo de tanta atividade, ele falou à coluna:
 

Folha - Quase 50 anos depois, continua animado?
Abelardo Figueiredo -
Sim, acho que foi por isso que a prefeita Marta Suplicy mandou me chamar.

Folha - O sr. está com quantos anos?
Figueiredo -
É uma coisa imoral: Abelardo Figueiredo, vírgula, 72, vírgula, é uma merda (risos).

Folha - Quando o sr. chegou a São Paulo?
Figueiredo -
Nos anos 50, como administrador da cia. de uma jovem atriz chamada Nicette Bruno.

Folha - Vinham de onde?
Figueiredo -
Nicette era minha vizinha em Icaraí, em Niterói. Outro vizinho era meu xará e amigo, um tal de Abelardo Barbosa, que fazia um programa de rádio que ele batizou de "O Baile do Chacrinha".

Folha - E o que o sr. prepara para 25 de janeiro?
Figueiredo -
Entre outras coisas, a exibição de três curtas feitos por Norma Bengell e a criação do Balé da Cidade de São Paulo, que estrearia com uma recriação do Balé do Quarto Centenário, desta vez com um grupo chamado Raça.


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