São Paulo, terça-feira, 25 de outubro de 2011

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Estrela do humor carioca vive tipos neuróticos em "220 Volts"

Sucessão de esquetes atesta versatilidade e "timing"

LUCAS NEVES
EDITOR-ASSISTENTE DA ILUSTRADA

Paulo Gustavo é uma das revelações do humor carioca da última década.
Seu monólogo "Minha Mãe É uma Peça", um "tour de force" sobre as idiossincrasias de uma dona de casa de meia-idade, está em cartaz há cinco anos e já ultrapassou um milhão de espectadores.
Na TV, Gustavo tenta a sorte em "220 Volts", no Multishow, depois de um papel coadjuvante na série "Divã".
O mote é simples: a partir de um tema o ator faz desfilar uma galeria de tipos neuróticos, do hipocondríaco ao catastrofista de avião.
A sucessão de esquetes (interrompida hora ou outra por desnecessárias entrevistas de rua conduzidas por Gustavo) atesta a versatilidade e o "timing" do intérprete.
O "vídeo de despedida" do hipocondríaco acometido por uma virose e o quadro com a dona Hermínia, de "Minha Mãe...", são inspirados.
Mas falta originalidade. A excelente comediante inglesa Tracey Ullman, por exemplo, já usava 15 anos atrás temas abstratos como deixa para encarnar toda sorte de personagens na série "Tracey Takes on..." (1996-1999).

NA TV
220 Volts
Estreia do programa
QUANDO hoje, às 22h30, no Multishow
CLASSIFICAÇÃO 14 anos



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