São Paulo, domingo, 25 de novembro de 2007

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Brasileiros erram ao mirar o YouTube

DA REPORTAGEM LOCAL

"Temos poucos sites de vídeos de destaque no Brasil", diz o consultor Tiago Dória. "A maioria ainda quer reinventar a roda tentando tornar-se um novo YouTube", conta.
Sites de vídeos sobre futebol, humor e de temática gospel são maioria na internet brasileira, mas com um formato ainda muito precário e pouco convidativo.
Para Dória, o que melhor consegue trabalhar com a segmentação de conteúdo é o Videolog (www.videolog.tv), um site de hospedagem e compartilhamento de vídeos. "São vídeos quase exclusivos, que não estão no YouTube nem em outro site", comenta. "O Videolog conseguiu isso pois se preocupou em desenvolver uma comunidade de usuários e produção de conteúdo próprio."
Dória também chama a atenção para o WeShow (www.weshow.com.br), um agregador de vídeos, com mais de 150 canais temáticos para o internauta selecionar o conteúdo que quer assistir.
"Ele faz um ótimo papel editorial em segmentar conteúdo", diz Hiro Kozaka, do blog Videorama.
Um dos pioneiros na especialização de vídeos na internet brasileira, o Porta-Curtas (www.portacurtas.com.br) reúne curtas nacionais, como o nome adianta. De "Ilha das Flores" (Jorge Furtado) aos últimos lançamentos do formato, é possível assistir a quase 600 títulos, apoiado pela Lei de Incentivo Fiscal e patrocinado pela Petrobras.
Hiro acredita que a forte relação que o brasileiro tem com a televisão esteja migrando para a internet. "Acrescente a isso o fato de que hoje temos quase 7 milhões de usuários de banda larga no Brasil. Com as ferramentas de criação e os canais de distribuição e disponibilização de vídeos, o brasileiro passa de audiência passiva a produtor de conteúdo", diz. "Vários vídeos virais criados por brasileiros, como o "Sanduiche-iche-iche", da Ruth Lemos e "As Árvores Somos Nozes", já são clássicos." (BB)


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