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Brasileiros erram ao mirar o YouTube
DA REPORTAGEM LOCAL
"Temos poucos sites de vídeos de destaque no Brasil", diz
o consultor Tiago Dória. "A
maioria ainda quer reinventar
a roda tentando tornar-se um
novo YouTube", conta.
Sites de vídeos sobre futebol,
humor e de temática gospel são
maioria na internet brasileira,
mas com um formato ainda
muito precário e pouco
convidativo.
Para Dória, o que melhor
consegue trabalhar com a segmentação de conteúdo é o Videolog (www.videolog.tv),
um site de hospedagem e compartilhamento de vídeos. "São
vídeos quase exclusivos, que
não estão no YouTube nem em
outro site", comenta. "O Videolog conseguiu isso pois se preocupou em desenvolver uma comunidade de usuários e produção de conteúdo próprio."
Dória também chama a atenção para o WeShow
(www.weshow.com.br), um
agregador de vídeos, com mais
de 150 canais temáticos para o
internauta selecionar o conteúdo que quer assistir.
"Ele faz um ótimo papel editorial em segmentar conteúdo", diz Hiro Kozaka, do blog
Videorama.
Um dos pioneiros na especialização de vídeos na internet
brasileira, o Porta-Curtas
(www.portacurtas.com.br)
reúne curtas nacionais, como o
nome adianta. De "Ilha das
Flores" (Jorge Furtado) aos últimos lançamentos do formato,
é possível assistir a quase 600
títulos, apoiado pela Lei de Incentivo Fiscal e patrocinado
pela Petrobras.
Hiro acredita que a forte relação que o brasileiro tem com
a televisão esteja migrando para a internet. "Acrescente a isso
o fato de que hoje temos quase
7 milhões de usuários de banda
larga no Brasil. Com as ferramentas de criação e os canais
de distribuição e disponibilização de vídeos, o brasileiro passa
de audiência passiva a produtor de conteúdo", diz. "Vários
vídeos virais criados por brasileiros, como o "Sanduiche-iche-iche", da Ruth Lemos e "As Árvores Somos Nozes", já são clássicos."
(BB)
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